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Investigações

Ex-ministro da Educação vai passar por audiência de custódia nesta quinta

Milton Ribeiro foi preso preventivamente na quarta-feira (22)

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Neirara Demarco/Governo Federal/divulgação
Foto: Neirara Demarco/Governo Federal/divulgação

O ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, passará por audiência de custódia online, às 14h desta quinta-feira (23), em São Paulo. Se a prisão for mantida, ele pode ser encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília.

Ribeiro foi detido nesta quarta-feira (22), suspeito de crimes de tráfico de influência e corrupção, na liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), intermediada por um “gabinete paralelo”, que favorecia pastores evangélicos.

A apuração foi aberta em março a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), após representação do deputado estadual paulista Carlos Giannazi (PSOL). O parlamentar pediu apuração dos fatos narrados em reportagens jornalísticas sobre cobrança de propinas a prefeitos para liberação de verbas do FNDE.

Leia também

Operação Acesso Pago

A Polícia Federal deflagrou a Operação Acesso Pago na manhã desta quarta-feira (22). A operação investiga a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação.

Entre os alvos da operação está Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação. A prisão aconteceu em Santos (SP), no litoral paulista. 

As ordens judiciais foram emitidas pela 15ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal. Segundo a PF, são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e 5 prisões nos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal. Também foram efetuadas outras medidas cautelares, como proibição de contatos entre os investigados e envolvidos.

O inquérito foi aberto com base em matérias da imprensa, que revelaram a existência de um gabinete paralelo dentro do MEC com a presença de pastores evangélicos. Após a revelação do caso, o ex-ministro deixou o cargo. 

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