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Crise tarifária

EUA dizem que Brasil precisa ‘ser consertado’ no comércio internacional

gundo Lutnick, além do Brasil, Índia e Suíça adotam medidas que atrapalham os interesses do país

• Atualizado

Redação

Por Redação

EUA dizem que Brasil precisa ‘ser consertado’ no comércio internacional | Foto: Andrew Caballero – Reynolds / AFP
EUA dizem que Brasil precisa ‘ser consertado’ no comércio internacional | Foto: Andrew Caballero – Reynolds / AFP

O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou que o Brasil está entre os países que precisam “ser consertados” para deixar de prejudicar a economia norte-americana. A declaração foi dada em entrevista ao canal NewsNation, divulgada no sábado (27), em que o secretário comentou os desafios da política comercial do governo Donald Trump.

Segundo Lutnick, além do Brasil, Índia e Suíça adotam medidas que atrapalham os interesses dos EUA no comércio internacional. “Temos um monte de países para resolver, como a Suíça, o Brasil. Eles têm um problema. A Índia também. Estes são países que precisam reagir corretamente à América, abrir os seus mercados, parar de tomar ações que prejudicam a América”, disse o secretário.

Ele destacou que as relações ainda estão em desacordo, e que será necessário avançar em negociações para reduzir barreiras e ampliar a cooperação. “Se querem vender para o consumidor dos EUA, têm que cooperar com o presidente dos Estados Unidos”, acrescentou Lutnick.

Em julho, o presidente Trump impos tarifas sobre produtos brasileiros, incluindo aço, alumínio e itens agrícolas, o que gerou tensão no mercado externo e marcou o início de uma crise comercial apelidada de “tarifaço”.

O secretário ressaltou que, embora o Brasil seja considerado parceiro estratégico, os EUA esperam que os países adotem uma postura mais alinhada aos interesses de Washington, especialmente em setores sensíveis da economia.

Na semana passada, os presidentes Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva se encontraram rapidamente durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Trump afirmou ter sentido uma “química” com o líder brasileiro, abrindo caminho para futuras negociações.

A primeira reunião direta entre os dois estadistas desde o início da crise tarifária está prevista para os próximos dias, sendo vista como uma oportunidade para reduzir tensões e avançar em acordos comerciais.

*Com informações do SBT News

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