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Decisão

Com saída de ministros Bolsonaro aproveita para afastar Milton Ribeiro

Ministro da Educação deve ter substituto anunciado oficialmente em abril

• Atualizado

Redação

Por Redação

Mais quatro mandados de prisão foram expedidos | Foto: Isac Nóbrega/PR
Mais quatro mandados de prisão foram expedidos | Foto: Isac Nóbrega/PR

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi convencido por assessores e aliados a retirar o ministro da Educação, Milton Ribeiro, do cargo. O afastamento, no entanto, deve ser anunciado oficialmente apenas em meados de 2 de abril, prazo final para desincompatibilização de ministros que serão candidatos em 2022.

A ideia do Palácio do Planalto é aproveitar a reforma ministerial, forçada pela legislação eleitoral, para afastar também Milton Ribeiro, que apesar de não lançar candidatura, teve a reputação abalada pelo vazamento de um áudio em que ele próprio diz priorizar repasses do ministério da Educação a prefeituras indicadas pelos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos. Apesar dos registros de diversos encontros com os religiosos, Milton Ribeiro negou a acusação, já confirmada por pelo menos dez chefes de Executivo municipais.

Nos últimos dias, Bolsonaro tem promovido despedidas de seus ministros que serão candidatos. Pelo menos oito devem deixar o governo, entre eles, o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas (candidato ao governo de São Paulo); o Ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni (candidato ao governo do Rio Grande do Sul); Ministra da Agricultura, Tereza Cristina (candidata ao senado pelo Mato Grosso do Sul); Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (candidato ao senado pelo Rio Grande do Norte); Ministro da Cidadania, João Roma (candidato ao governo da Bahia) e até mesmo o Ministro da Defesa, o militar Walter Braga Netto, o mais cotado para formar a chapa de Bolsonaro na reeleição como vice.

Apesar de ainda não ter divulgado oficialmente, Bolsonaro deve recorrer a nomes que já estão nos ministérios para que substituam os titulares até o fim do mandato, em 31 de dezembro. Uma das exceções é na pasta da Agricultura, que terá o senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) como sucessor de Tereza Cristina.

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