Bolsonaro muda postura e parabeniza rapidamente Trump pela vitória: “ressurgimento de um guerreiro”
Bolsonaro divulgou um vídeo no Instagram com imagens dele e de Trump
• Atualizado
A vitória de Trump fortalece o discurso dos líderes da direita no Brasil, que logo após o resultado foram às redes sociais para comemorar a eleição. Numa evidente mudança de postura, se comparada à eleição de Joe Biden, em 2020, quando o então presidente Jair Bolsonaro (PL) levou mais de 30 dias para parabenizar o democrata, desta vez o agora ex-presidente foi rápido. Bolsonaro divulgou um vídeo no Instagram nesta quarta-feira, 6, com imagens dele e de Trump e com a frase: “Unidos pelo desejo de um futuro mais seguro e democrático para as próximas gerações.”
Entre as imagens, as cenas da facada que Bolsonaro levou em setembro de 2018, durante a campanha eleitoral, e do tiro que acabou atingindo de raspão o então candidato Donald Trump, em julho deste ano. Na legenda, Bolsonaro agradeceu a Deus e parabenizou Trump. A vitória do Republicando é a carona que o bolsonarismo quer pegar para reacender a direita no Brasil.
Veja o vídeo de Bolsonaro:
Na madrugada de hoje, Bolsonaro também publicou no X: “Hoje, testemunhamos o ressurgimento de um verdadeiro guerreiro. Um homem que, mesmo após enfrentar um processo eleitoral brutal em 2020 e uma injustificável perseguição judicial, ergueu-se novamente, como poucos na história foram capazes de fazer”, postou.
Nos EUA deputado catarinense fala do cenário da eleição americana
Convidado pelo partido Republicano de Donald Trump, e indicado pelo PL Nacional para participar como observador da eleição americana, o deputado estadual Ivan Naatz (PL), que está em Los Angeles, aponta que a movimentação eleitoral ocorreu de forma tranquila e acredita que a vitória de Trump é reflexo do que se vê nas ruas.
“O grande debate nos EUA diz respeito à economia americana que se encontra bastante fragilizada, o americano perdeu o poder de compra, e também a questão da imigração. Há um número exagerado de imigrantes aqui nos EUA”, afirma.
Outro ponto que chamou a atenção do parlamentar foi a quantidade de moradores de rua e usuários de drogas pela cidade. “Aqueles EUA conhecemos há cerca de 20 anos, principalmente nos estados litorâneos, tanto do Pacífico quanto do Atlântico, estão bastante descaracterizados”. Para Naatz, esses fatos influenciaram principalmente os eleitores mais conservadores e de centro.
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