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7 de setembro

Bolsonaro diz que “houve separação clara entre atos” no 7 de Setembro

Presidente rebateu acusações de que cometeu abuso de poder

• Atualizado

Redação

Por Redação

Segundo Bolsonaro, esta 4ª feira “foi um dia especial para o Brasil, onde o povo compareceu em massa” | Reprodução/YouTube
Segundo Bolsonaro, esta 4ª feira “foi um dia especial para o Brasil, onde o povo compareceu em massa” | Reprodução/YouTube

O presidente Jair Bolsonaro (PL) rebateu nesta quinta-feira (8), em sua live semanal, as acusações de que cometeu abuso de poder em decorrência da forma como se envolveu nos atos do 7 de Setembro na capital federal e no Rio de Janeiro. Segundo o chefe do Executivo federal, isso não ocorreu, porque pagou todas as suas despesas e “houve uma separação clara entre o ato cívico-militar e o ato do lado de fora”.

Segundo Bolsonaro, esta quarta feira “foi um dia especial para o Brasil, onde o povo compareceu em massa”. Ele classificou a manifestação do qual participou em Copacabana, no Rio de Janeiro, como “uma perfeita sintonia entre o presidente da República e a população”. “População esta que nós devemos lealdade e ponto final”.

Ainda sobre o tema, disse que convidou todas as autoridades de Brasília, como os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), para participarem do ato cívico-militar na capital federal e que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderia ter ido na manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo: “Não estava proibido ninguém de não ir nesse evento [em Brasília]. Aonde foi o Lula? Ele podia ter ido na Paulista”. A manifestação na Paulista foi organizada pelo movimento direitista Nas Ruas.

Segundo o chefe do Executivo federal, no ato com apoiadores em Brasília, “o povo vibrou com a simplicidade” sua e da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, “com a verdade, aquilo que vem falando há muito tempo”. “O povo está cada vez mais ciente do que é o Poder Executivo, o Legislativo, o Poder Judiciário. Eles participam ativamente. Eles estão preocupados com o seu futuro, se lá na frente quem chegar a presidente vai defender a liberdade ou não. Eles sabem o que está acontecendo na Venezuela, na Argentina”.

Em outro momento da live, o presidente disse que a alíquota do PIS/Cofins e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-combustíveis) sobre gasolina, diesel e etanol ficarão zerados em 2023. “O que nós descobrimos, a equipe do Paulo Guedes descobriu? Que diminuindo impostos, aumenta a arrecadação, esse é o novo Brasil”, acrescentou. Na sequência, voltou a dizer que o Auxílio Brasil de R$ 600,00 será mantido no próximo ano: “Está garantido também os R$ 600,00 no ano que vem. Hoje, no papel, está garantido os R$ 400,00, esse extra de 200 vai ser incorporado no ano que vem. Almocei hoje com o [presidente da Câmara] Arthur Lira, é outra pessoa de respeito. Como tantas outras no Parlamento brasileiro. É lá o candidato a deputado federal por Alagoas. O Lira, também conversei com ele, está garantido. A proposta que vai ser apresentado pelo Paulo Guedes, ele vai se empenhar para botar em pauta e votar esses R$ 200,00 extras para continuar valendo a partir do ano que vem os R$ 600,00”.

Bolsonaro elogiou Lira na live e afirmou que ele precisa ser reeleito. “O que esse cara fez por todos nós nos combustíveis, o que fez por nós também quando votou o Auxílio Emergencial de R$ 400,00, um trabalho excepcional”, pontuou. 

Imóveis

Falando sobre a reportagem do portal UOL que investigou 107 imóveis comprados por familiares de Bolsonaro desde 1990, o presidente disse ter ligado para seus irmãos e parentes e avisado eles para terem cuidado porque será feita busca e apreensão nas casas deles “daqui a poucos dias, para ter aquele escândalo da mídia”. A ação, segundo o chefe do Executivo, será “para ver se tem indício da grana que o presidente mandou” para os parentes “para comprar 107 imóveis ao longo de 32 anos”. Ele chamou a apuração do veículo de “trabalho sujo”.

Piso da enfermagem

Outro tema abordado pelo presidente foi a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender o piso salarial da enfermagem. “De forma monocrática o senhor Barroso pega e fala ‘não, 4.600 é muito para enfermeiro’. Então, dá uma liminar no penúltimo dia contra o piso dos enfermeiros. Fiz a minha parte, querem botar agora na minha conta que eu trabalhei para derrubar o piso?”, falou Bolsonaro. Ele lamentou a decisão do magistrado.

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