Após afirmação de PF, defesa de Bolsonaro nega plano de golpe
Advogados afirmaram que pedido por passaporte "foi desnecessário" e criticaram conduções contra o ex-presidente
• Atualizado
Após investigação da Polícia Federal (PF) indicar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou mudanças na minuta de decreto com o qual pretendia executar um golpe de Estado no país, a defesa de Bolsonaro negou a existência deste documento e criticou a operação realizada nesta quinta-feira (8).
Em comunicado divulgado horas após a ação, advogados afirmam que os mandados da PF foram recebidos com “indignação e inconformismo”. O SBT NEWS analisou o posicionamento e destacou o trecho que afirma que “o ex-presidente jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam. A despeito disso, desde março vem sendo alvo de repetidos procedimentos, que insistem em uma narrativa divorciada de quaisquer elementos que amparassem as graves suspeitas que repetidamente lhe vem sendo impingidas”.
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Ainda segundo o SBT News, a defesa do ex-presidente também criticou o pedido de entrega do passaporte de Bolsonaro.
Nas redes sociais o advogado e ex-Secretário de Comunicação no último governo, Fabio Wajngarten, afirmou que Bolsonaro não fez movimentos para deixar o Brasil, sua última saída recente foi para a posse de Javier Milei, eleito na Argentina. Em relação à viagem, Wajngarten afirma que advogados foram ao Supremo para consultar e comunicar o deslocamento.
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