AO VIVO: confira o 5º dia de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro
As sessões serão em seis dias: 2, 3, 9, 10, 11 e 12 de setembro, com transmissão ao vivo pelo Portal SCC10
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O julgamento do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), chega ao quinto dia com sessão marcada para às 14h. A primeira audiência ocorreu na última terça-feira (2), já a segunda foi na quarta-feira (3). Além do político, outros sete aliados estão na lista do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na segunda semana de sessões, o ministro Alexandre de Moraes e o ministro Flávio Dino votaram à favor da condenação de Bolsonaro. Já Luiz Fux votou contra. A próxima a votar é a ministra Carmen Lúcia.
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AO VIVO: confira o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro
Como que o julgamento procede?
1 – Leitura do relatório do ministro-relator: Alexandre de Moraes resume tudo o que ocorreu no processo.
2 – Manifestação da PGR: Paulo Gonet apresenta manifestação em que deve pedir a condenação de todos os réus por cinco crimes.
3 – Manifestação das defesas: Cada advogado terá uma hora para apresentar seus argumentos; a manifestação das defesas será feita na seguinte ordem: Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier Santos, Anderson Torres, Augusto Heleno, Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.
4- Voto do relator: Em seu voto, Moraes anuncia sua decisão pela condenação ou absolvição dos réus e explica os motivos.
5 – Voto dos demais ministros: A ordem é de antiguidade na Turma: Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e o último a votar é o presidente, Cristiano Zanin.
Contando com hoje, serão cinco dias de sessões. Quatro já aconteceram, em 2, 3, 9 e 10 de setembro. E duas ainda ocorrerão, em 11 e 12 de setembro. Confira os horários:
- 2 de setembro – 9h às 19h;
- 3 de setembro – 9h às 12h;
- 9 de setembro – 9h às 19h;
- 10 de setembro – 9h às 12h;
- 11 de setembro – 14h às 19h;
- 12 de setembro – 9h às 19h.
Quem são os réus?
- Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
- Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência;
- Almir Garnier Santos, almirante e ex-comandante da Marinha;
- Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça;
- Augusto Heleno, general da reserva e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
- Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; foi delator no processo;
- Paulo Sérgio Nogueira, general da reserva e ex-ministro da Defesa;
- Walter Braga Netto, general da reserva e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa.
Do que estão sendo acusados?
- Organização criminosa armada;
- Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- Tentativa de Golpe de Estado;
- Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio público;
- Deterioração de patrimônio tombado.
Quais as prováveis penas?
- Pena máxima pode chegar a 43 anos, deste tempo, de 16% a 25% (cerca de 8 anos) em regime fechado para depois seguir para o semiaberto;
- Regime domiciliar (em caso de problemas de saúde);
- Quartel (integrantes das Forças Armadas);
- Cela especial no Complexo da Papuda (DF).
Na etapa inicial, realizada nos dias 2 e 3 de setembro, o Supremo ouviu a leitura do relatório do processo, a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e as sustentações das defesas, que negaram envolvimento de seus clientes, questionaram a validade da delação de Mauro Cid e argumentaram que meras cogitações não configuram crime.
Nos dias 9 e 10 de setembro, três ministros votaram. Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram a favor e citaram falas de Bolsonaro em 7 de setembro de 2021 como uma das justificativas. Já Luiz Fux votou contra e disse que o STF não tem competência de julgar o caso.
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