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Dianele Bortoli

VAMO: antirracismo no mundo da moda

O grupo é formado por mais de 90 participantes entre fotógrafos, estilistas, empresários, designers, jornalistas, educadores e especialistas em educação antirracista.

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Dianele Bortoli

Por Dianele Bortoli

Foto: Hick Duarte
Foto: Hick Duarte

Uma linda novidade no mundo da moda. Foi criado em meio a pandemia um movimento interracial, uma organização de profissionais do setor para trabalhar o antirracismo e apoiar a luta contra o preconceito através de ações educativas e positivas. Esse grupo se chama VAMO (Vetor Afro-Indígena na Moda).

O grupo é formado por mais de 90 participantes entre fotógrafos, estilistas, empresários, designers, jornalistas, educadores e especialistas em educação antirracista. Espalhados por cinco estados brasileiros (SP, RJ, MG, SE, CE e PE) e mais de 15 marcas que são: Ta Studio, Silvério, Lolo for Kids, Vontrapp, Flavo, Revol Store, O Verbo Etc e Tal, Az Marias, Tugun, Invisivel Store, Mescla, Pibags, Ateliê Silvaia de Deus, Nana Oliveira, Camisas Tcha, Diáspora 009, Aurelio Alvez Brand, Ateliê Ms Vee, Mile Lab e Opo Studio.

Foto: Hick Duarte

É uma equipe livre e voluntária que busca acelerar o PERTENCIMENTO, não somente dentro da inclusão e diversidade, mas sim em todas as áreas do mercado, trazendo presença, protagonismo e liderança das pessoas pretas e indígenas na moda brasileira e na sociedade. Eles buscam trazer o encontro entre suas ancestralidades e potencializar seus talentos dentro do cenário da moda nacional, influenciando empresas, instituições e mecanismos de investimento.

Referente as ações o grupo VAMO fechou Oficinas com Senac Faustolo para março e outubro de 2021. Algumas ações educacionais estão sendo desenhadas com IED Rio e com o Fashion Revolution. Projetos para empreendedorismo feminino negro com o portal GE (Garotas Estúpidas). Para 2021, irão trabalhar em dois eixo centrais: Educação Pró Equidade Racial Promoção de Marcas e Talentos Afro Indígenas.

Um grande passo, não só para o mundo da moda nacional, mas para a valorização da raça preta e indígena.

“O VAMO é um chamado pessoal que nunca tive coragem de honrar. Fui embranquecido e envenenando em prol da aceitação de pessoas brancas que nunca viram brio nos meus talentos. Aceitei o legado dos meus ancestrais que me protegeram mesmo quando não fui capaz de gerar minha própria luz.” Rafa Silvério (um dos guardiões do grupo VAMO).

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