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Explicação

Em resposta ao MPF, Casan aponta medidas tomadas para auxílio de moradores da Lagoa da Conceição

A Companhia afirmou que já foram realizadas duas reuniões com os moradores, que não foi possível avanço nas discussões devido a distorção do debate.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA)/Arquivo
Foto: Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA)/Arquivo

A Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) respondeu nesta quinta-feira (4), a um ofício em que o MPF (Ministério Público Federal) recomendou cinco medidas urgentes para auxílio das pessoas afetadas pelo rompimento da lagoa de evapoinfiltração, na Lagoa da Conceição.

Em resposta à Procuradora Analucia de Andrade Hartmann, a Companhia afirmou que já foram realizadas duas reuniões com os moradores, que não foi possível avanço nas discussões devido a distorção do debate, promovido pelas pessoas presentes. Ainda no documento, a Casan informa que nova reunião já está agendada junto ao órgão representante da população.

No documento com as respostas sobre as medidas de urgência, a Casan rebateu cada um dos tópicos apresentando todas as providências que estão sendo tomadas. Quanto a contratação de empresa independente para analisar os danos materiais, reestabelecimento da energia elétrica e alojamento aos moradores, a Companhia citou a força-tarefa composta pela Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Prefeitura de Florianópolis, além da Diretoria da Casan, que esteve presente na data para auxiliar à população.

Confira o documento:

Quanto as medidas técnicas pare reparar o problema na lagoa de evapoinfiltração, a Casan também enviou documento apresentando as medidas ao MPF. Entre as ações, a Casan citou as contenções realizadas com saco de areia e nas dunas, com retroescavadeira. Além disso, amostras foram coletadas para analisar a qualidade da água. A Casan ainda afirma estar em contato com laboratórios especializados da UFSC para realizar plano de monitoramento do local.

No momento, a CASAN ainda não tem a dimensão do impacto ambiental de todo o
evento, que envolve o excesso de chuvas ocorrido na semana de 18 a 24/1/2021, segundo
dados da EPAGRI-CIRAM, e o impacto direto devido ao deslizamento do talude da lagoa,
além do impacto do histórico de pressão urbana no entorno da Lagoa da Conceição.

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