Prisco Paraíso entrevista a deputada Luciane Carminatti (PT); assista na íntegra
Luciane Carminatti foi eleita com 61.271 votos para o terceiro mandato em 2018; é a mulher mais votada da história da Alesc
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No Ponto e Contraponto deste sábado (12), Prisco Paraíso entrevista a deputada estadual Luciane Carminatti (PT). Natural de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, ela nasceu em 1970. É mãe de três filhos: Paula, Júlia e Guilherme, e casada com Alceu Werlang.
Carminatti é formada em Pedagogia e especialista na área de Educação Especial e em Orientação Educacional. Antes de ocupar cargos públicos eletivos, atuou como professora e coordenadora pedagógica em escolas públicas de Chapecó. É professora e presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa.
Atualmente, Luciane está em seu terceiro mandato como deputada estadual na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Eleita com 61.271 votos para o terceiro mandato em 2018, é a mulher mais votada da história da Alesc.
Foi vereadora por dois mandatos (2000-2004/2008-2011) e secretária municipal da Educação em Chapecó (2001-2003). Em 2011 assumiu o primeiro mandato na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Reeleita em 2014 e em 2018, é a voz em defesa da educação pública, dos direitos das mulheres e da classe trabalhadora, da cultura, da economia solidária e da assistência social.
Coordenou o movimento pró-universidade federal na região Oeste, garantindo a instalação da segunda universidade federal do estado, a Universidade Federal da Fronteira Sul. Coordenou a implantação do curso de medicina nessa universidade e liderou a instalação do campus da Udesc em Chapecó.
No programa, Prisco e Luciane conversam sobre a seca que atinge a região Oeste, Plano 1000, Plano de Carreira ao Magistério estadual, as eleições e o apoio ao Lula, bem como a luta da deputada contra o câncer.
“O Oeste produz muito para o Estado e recebe em troco migalhas”, diz Carminatti sobre estiagem
Com o avanço da estiagem no Oeste de Santa Catarina, conforme apontado pelo Monitor de Secas referente a dezembro de 2021, a deputada estadual Luciane Carminatti, afirmou no Ponto e Contraponto que o “Oeste produz muito para o Estado e recebe em troco migalhas”.
A fala da deputada veio ao ser questionada sobre o investimento do governo de Carlos Moisés de R$ 100 milhões em 2022 para minimizar os estragos da seca na região. Ainda segundo a deputada, o volume de dinheiro deveria ser cinco vezes mais para fazer efeito. “Nós temos um problema grande de logística de infraestrutura. Precisamos de investimentos pesados”, disse.
A previsão é que pelo menos até o final do verão as chuvas permaneçam irregulares e abaixo da média histórica em boa parte do Estado. O assunto foi abordado na reunião da Sala de Crise da Região Sul, articulada pela ANA, no dia 18 de janeiro, conforme o gerente de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos da Sema, Vinícius Tavares Constante, que participou do encontro, os dados apresentados por meteorologistas de diferentes órgãos apontam para a manutenção da seca nos próximos meses, em algumas regiões catarinenses.
O secretário executivo do Meio Ambiente, Leonardo Porto Ferreira, afirma que a estiagem tem atingido vários Estados em intensidade diferente. A situação mais grave é no interior de São Paulo, parte do Triângulo Mineiro e nordeste do Mato Grosso do Sul que, pelo mapa divulgado, permanecem com registro de seca excepcional. “O governo de Santa Catarina tem agido para amenizar os impactos da falta de chuva, especialmente no Oeste e Extremo Oeste. O destaque é o Programa SC Mais Solo e Água, que deverá investir pelo menos R$ 350 milhões até o fim do próximo ano em medidas de resiliência hídrica”, comenta. Ele também destaca a importância do monitoramento, que tem permitido ao Estado criar um banco de dados de suporte às políticas públicas.
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