Confira o terceiro bloco do Ponto & Contraponto com Ari Rabaiolli e Thiago Vieira

Neste sábado (28), o jornalista e comentarista Prisco Paraíso recebeu e entrevistou no Ponto e Contraponto Thiago Vieira e Ari Rabaiolli. Thiago Vieira é Secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE) e Rabaiolli é presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc). O ponto central do bate papo foi a utilização de recursos estaduais para a realização de obras nas rodovias federais em Santa Catarina e a situação das rodovias estaduais, além disso discutiram a malha ferroviária do Estado.

Thiago Vieira iniciou destacando que o Governo de SC não avalia como gasto o investimento em rodovias federais e sim investimento.

“A gente não está avaliando se são rodovias municipais, estaduais ou federais. A gente não pode ver de uma forma isolada, o sistema ele tem que ser observado de forma integrada (…) Efetivamente, não são as rodovias estaduais os principais corredores logísticos, nós somos corredores secundários, e as rodovias federais que são principais corredores elas vão gerar competitividade para nossa indústria. Gerando competitividade a gente consegue fazer o escoamento de produção, nós temos de desenvolvimento, geramos mais emprego e ao gerar mais emprego nós melhoramos e qualificamos a vida das pessoas”, explicou o secretário.

Empresário do ramo de transportes há trinta anos, Ari Rabaioll concordou com Vieira afirmando que não importa de onde venham os recursos, desde que sejam aplicados. O presidente da Fetrancesc explicou ainda que a logística e o custo de transporte acabam sendo prejudicados se as estradas não estão em boas condições. “É um prejuízo enorme pra nós e para sociedade. (…) Se não tem rodovia, não há como fazer fluxo de exportação. Nós entendemos que é melhor ter recurso do estado do que não ter recurso”.

Durante a entrevista, o secretário afirmou que a previsão de entrega do lote 1 e 2 da BR-470 é junho de 2022. Já o lote 3 e 4, o Estado irá encaminhar o pedido de aporte de mais R$100 milhões à Assembleia Legislativa de Santa Catarina e irá aguardar o Governo Federal realizar desapropriações nas áreas.

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Confira a entrevista completa