Tarifas da Celesc tem reajuste médio de 8,14%, aprovado pela ANEEL
Reajuste do valor será maior entre os consumidores residenciais
• Atualizado
Segundo a Celesc, a conta de luz dos catarinenses receberá um reajuste médio de 8,14%, a partir de 22 de agosto a 21 de agosto de 2021. A decisão foi anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O valor do reajuste tarifário de maneira ordinária ficaria em 15,52% originalmente, em razão de impactos decorres de itens não gerenciáveis pela Distribuidora, como elevação de custos com encargos setoriais, aquisição de energia, com destaque para a compra de energia da usina de Itaipu precificada em dólar, e pelos custos com transmissão de energia.
Além disso, o empréstimo da Conta-Covid proporcionou amortecimento dos índices de reajuste a serem percebidos nas contas dos consumidores catarinenses. A Conta-covid foi uma ferramenta disponibilizada pelo Ministério de Minas e Energia, e a participação da Celesc contribuiu para reduzir o impacto do reajuste da concessionária em -7,38%. Assim, o efeito médio para os consumidores será de 8,14%, confira:
- Para os consumidores residenciais, residenciais baixa renda, rurais, iluminação pública e comércio, atendidos em baixa tensão (Grupo B), que representam 79% do mercado consumidor na área de concessão da Empresa, o efeito médio será de 8,42%;
- Para indústrias e unidades comerciais de grande porte (como shopping centers), atendidos em alta tensão (Grupo A), o efeito médio será de 7,67%.
Resultado do Reajuste Tarifário Anual 2019 | |
Efeito médio – Grupo A – Alta Tensão: | 7,67% |
Efeito médio – Grupo B – Baixa Tensão: | 8,42% |
Efeito médio para consumidor (A + B): | 8,14% |
Os itens que mais impactaram para a composição do valor do reajuste foram os custos de aquisição de energia, custos de transmissão e os encargos setoriais. Todos esses itens fazem parte da Parcela A, na qual a distribuidora não tem gerência. As principais fatores do aumento tarifário foram:
- Encargos Setoriais: Estes valores são definidos por Leis, onde o principal impacto foi o aumento nos Custos de Consumo de Combustíveis – CCC, pagos por todos os consumidores do Brasil por meio da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE;
- Custos de Transmissão: Estes valores são para as Transmissoras de Energia, onde o principal impacto foi decorrente de valores indenizatórios recebidos pelas transmissoras;
- Compra de Energia: Estes valores são para os Geradores de Energia, onde o principal impacto foi decorrente da usina de Itaipu, que representa aproximadamente um quinto da compra de energia da Celesc, que é precificada em dólar – houve aumento de 42% de aumento no câmbio em relação a 2019.
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO