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dívidas trabalhistas

Leilão sem oferta frusta mais de 400 trabalhadores da Cooperminas

Empresa já foi a leilão outra vez, mas o lance ficou muito abaixo do valor mínimo

• Atualizado

Marco Burigo

Por Marco Burigo

Cooperminas está com as atividades paralisadas desde 2017 (Foto: Agência AL / Arquivo)
Cooperminas está com as atividades paralisadas desde 2017 (Foto: Agência AL / Arquivo)

Continua sem solução o drama que as famílias dos mineiros da Cooperminas estão vivendo desde o início da crise do carvão no Sul do Estado. O leilão marcado para esta segunda-feira (23), não teve nenhuma oferta apresentada. Isso trouxe ainda mais frustração aos ex-funcionários, que há anos aguardam o pagamento das dívidas trabalhistas.

O débito está avaliado em mais de R$ 35 milhões. A empresa já foi a leilão outra vez, mas o lance ficou muito abaixo do valor mínimo. Se vender pelo lance mínimo, que é R$ 23 milhões, já será possível pagar pelo menos 75% das dívidas trabalhistas.

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Atualmente, a Cooperminas é uma das 100 empresas que mais deve para a previdência no Brasil. Enquanto isso, mais de 400 famílias vivem a angústia da espera pelas indenizações. A situação está cada vez mais insustentável para os mineiros, segundo o presidente da Associação. “No dia 31 de agosto, os títulos minerários podem ser caducados. Com isso, o patrimônio pode voltar para União, o que complicaria ainda mais a situação das famílias dos trabalhadores da mina”, comenta o presidente Associação dos Trabalhadores Celetistas e Credores da Cooperminas, Célio Roberto Nicolau.

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