Governo não descarta prorrogar auxílio emergencial
Ministério da Cidadania diz que pagamento do benefício pode ser prolongado se houver espaço no orçamento
• Atualizado
O Ministério da Cidadania não descarta a prorrogação do auxílio emergencial de 2021. Ao SBT News, a pasta informou nesta segunda-feira (7) que é cogitada a extensão do pagamento desde que haja saldo remanescente no orçamento, de R$ 44 bilhões. Caberá ao governo prorrogar a vigência, segundo o artigo 15° da medida provisória (MP) 1.039/2021, que instituiu o benefício.
A última parcela das quatro previstas pelo Executivo será paga em agosto deste ano. O auxílio emergencial foi criado em abril de 2020 para mitigar os impactos da pandemia aos trabalhadores informais e às pessoas em situação de vulnerabilidade.
Inicialmente, o valor era de R$ 600 mensais e o pagamento foi prorrogado até dezembro do ano passado, sob pressão do Congresso Nacional. Neste ano, contudo, o benefício tem um valor inferior, de R$ 150 a R$ 375.
Mais cedo, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que prorrogar o pagamento do benefício “não é a melhor solução” para o país. Ele defendeu a criação de um novo programa de renda para substituir o Bolsa Família.
“O auxílio deve ficar entre julho e agosto [datas do pagamento da última parcela prevista nesta rodada]. Eu não acho que a melhor solução seja postergá-lo. Nós temos que ter um projeto viável para ainda antes do recesso [do Congresso, em meados de julho] votar um projeto de renda permanente, em substituição ao Bolsa Família”, disse o deputado, na abertura da 12ª edição da Bradesco BBI London Conference.
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