Saldo de novas empresas cresce 37% em SC e chega a quase 100 mil abertas
O desempenho representa um crescimento de 37,18% a mais do que o mesmo período de 2020
• Atualizado
O número de empresas abertas em Santa Catarina de janeiro a agosto de 2021 chegou ao saldo positivo de 99.827 – 144.373 constituições e 44.546 baixas. O desempenho representa um crescimento de 37,18% a mais do que o mesmo período de 2020. Já na comparação com os oito primeiros meses de 2019, o número de novos negócios subiu 54,15% (64.757), de acordo com o indicador da Junta Comercial de Santa Catarina (Jucesc), divulgado nesta quarta-feira, 8.
Os dados mostram ainda que, nos oito primeiros meses do ano, os microempreendedores individuais representaram mais de 75% (79.285) do saldo positivo de novas empresas no Estado. Na sequência, está a Sociedade Limitada (LTDA), que ao analisar as constituídas e as baixas, conta com um saldo de 20.078 empreendimentos.
“O saldo positivo no número de empresas representa a confiança do empreendedor em Santa Catarina. Somos um Estado com emprego em alta, sendo nos últimos 12 meses recorde em contratações e avanços acima da média nacional nos setores da indústria, serviços e varejo, o que acarretou em um crescimento do PIB de 9%. Números que atestam uma gestão focada em resultados, sem se descuidar da saúde”, avalia o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon.
Quando analisado o saldo dos ramos de atuação de janeiro a agosto de 2021, o comércio lidera com 22.073 novos negócios. Em seguida aparecem indústria de transformação (12.305); construção (11.216); atividades profissionais, científicas e técnicas (8.074); outras atividades de serviços (7.813); atividades administrativas e serviços complementares (7.322); transporte, armazenagem e correio (7.181); alojamento e alimentação (6.868); educação (4.342); informação e comunicação (3.144); entre outras na sequência.
“Estes números reforçam que o catarinense tem optado cada vez mais pelo empreendedorismo. A gestão Carlos Moisés, aliada às ações do Governo Federal, está sempre pensando em medidas para agilizar o processo de formalização de empresas e para tornar o ambiente de negócios ainda mais dinâmico. E, é nesse sentido, que em breve teremos outras novidades na Junta”, destaca o presidente da Jucesc, Gilson Lucas Bugs.
Entre os 10 municípios com o maior saldo de empresas, Florianópolis segue no topo da lista, com 10.820 novos negócios. Logo abaixo aparecem Joinville (8.672); Blumenau (5.698); Itajaí (5.206); São José (4.280); Palhoça (3.653); Balneário Camboriú (3.227); Chapecó (3.118); Jaraguá do Sul (2.896); e Criciúma (2.708).
Destaques de agosto
O saldo de empresas em agosto de 2021 foi de 12.352, resultado de 19.190 novas constituições e 6.838 baixas, o que representa um crescimento de 11,43% superior ao mesmo mês do ano passado (11.084). Já em relação a 2019, a alta foi de 26,10% (9.795).
Mapa de Empresas
Conforme indicador do mês de julho de 2021 do Mapa de Empresas do Brasil, uma ferramenta disponibilizada pelo Governo Federal, Florianópolis contou com tempo médio total para abertura de empresas, em horas, de 42,78, ocupando o 16º lugar no ranking, se comparado entre todas as capitais brasileiras. Já de janeiro a junho deste ano, o município atingiu posições entre 1º a 6º lugar na classificação de menores tempos, neste mesmo comparativo.
Entre os 10 municípios catarinenses que apresentaram os menores tempos totais de viabilidade e registro, em horas, no mês de julho de 2021, no indicador do Governo do Brasil, estão: Rio do Oeste (0,2300); Ipuaçu (0,7000); Formosa do Sul (1,160); Saltinho (1,200); Sul Brasil (1,220); Peritiba (1,270); Arroio Trinta (2,100); Major Vieira (3.175); Novo Horizonte (3,225); e Lajeado Grande (3,650).
SC Bem Mais Simples
Uma das ações do Governo de Santa Catarina que contribui para dar mais celeridade e segurança na abertura de novos negócios é o SC Bem Mais Simples. O programa funciona por meio do Enquadramento Empresarial Simplificado (EES) e agiliza a emissão de atestados, licenças e alvarás, por meio da autodeclaração.
De acordo com o diretor de Administração da Jucesc, Diego Ricardo Holler, antes, cada órgão responsável como, Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros Militar e os ambientais, precisavam emitir seus licenciamentos separadamente. Com o programa é diferente. “Tudo é feito com base nas informações repassadas pelo empreendedor, que posteriormente serão verificadas. Assim, atividades de baixa complexidade são liberadas rapidamente e destravam a fila dos casos mais complexos”, destaca.
Holler pontua ainda que aderir ao programa é simples. “O município deve emitir uma legislação aderindo à lei estadual 17.071. Na sequência, o Governo de Santa Catarina disponibiliza um treinamento aos representantes do SC Bem Mais Simples nas cidades e, a seguir, o gestor municipal deve enviar um ofício de autorização de implementação do sistema à SDE e Jucesc. Logo após é realizada a habilitação do processamento de graus de risco, gerando o Enquadramento Empresarial Simplificado e a Autodeclaração. O processo é prático e rápido, assim como o programa”, finaliza o diretor.
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