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MUDANÇA A CAMINHO!

Novas regras do Pix passam a valer nesta sexta-feira; saiba o que muda

As mudanças atingirão também as instituições financeiras

• Atualizado

Redação

Por Redação

Novas regras do Pix passam a valer nesta sexta-feira; saiba o que muda | Foto: Reprodução
Novas regras do Pix passam a valer nesta sexta-feira; saiba o que muda | Foto: Reprodução

Sextou com novas regras no Pix! A forma de pagamento instantâneo terá novas regras para todos os usuários. Novos mecanismos de segurança estão entre as principais mudanças.

De acordo com o Banco Central (BC), os novos limites de segurança para o Pix limitam a R$ 200 o valor das transferências realizadas em um novo dispositivo. Fica restrito também a R$ 1.000 o total diário dos envios a partir dos celulares e computadores não cadastrados nos bancos.

Para realizar movimentações maiores, é necessário cadastrar aparelhos. A medida vale para celulares ou computadores que ainda sejam desconhecidos pelo sistema bancário. Portanto, nada muda para os dispositivos que já foram utilizados para as transferências via Pix.

O Banco Central avalia que as novas regras do Pix, ajudam a evitar fraudes e golpes. Segundo a instituição, as exigências foram discutidas com especialistas do mercado financeiro e buscam tornar o Pix um meio de pagamento cada vez mais seguro para a população.

“A exigência de cadastro se aplica apenas para dispositivos de acesso que nunca tenham sido utilizados para iniciar uma transação Pix por um usuário específico. O objetivo é dificultar o tipo de fraude em que o agente malicioso consegue, por meio de roubo ou de engenharia social, as credenciais, como login e senha dos clientes”, disse o Banco Central por meio de nota.

Quais as principais mudanças nas instituições financeiras?

As instituições financeiras terão que utilizar solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple as informações de segurança armazenadas no BC e que seja capaz de identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente.

Também devem disponibilizar, em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes, informações sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar fraudes.

Elas devem verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do BC. Com isso, espera-se que os participantes tratem de forma diferenciada esses clientes, por meio do encerramento do relacionamento ou do uso do limite diferenciado de tempo para autorizar transações iniciadas por eles e do bloqueio cautelar para as transações recebidas.

“O Banco Central continua trabalhando para deixar o Pix cada vez mais seguro. As novas medidas contribuirão para minimizar as chances de certos tipos de golpes acontecerem e para que as instituições participantes usem de forma mais eficaz as informações antifraude armazenadas aqui nos nossos sistemas”, disse Breno Lobo, Chefe Adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central.

*Com informações de Portal UOL

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