“Não é possível interferir no preço dos combustíveis”, diz ministro
Ministro de Minas e Energia afirmou que preços são decisão da Petrobras, não do governo
• Atualizado
O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou que “não é possível interferir no preço dos combustíveis”. Em audiência na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (21), ele reforçou que os preços são decisão da empresa, no caso, a Petrobras.
“É difícil para a população entender porquê o governo não interfere no preço dos combustíveis. E aqui eu preciso ser claro: não é possível interferir no preço dos combustíveis”, disse Sachsida. “Preço é uma decisão da empresa, não do governo. Além disso, nós temos marcos legais que impedem a intervenção do governo numa empresa, mesmo o governo sendo acionista majoritário”, acrescentou.
Sachsida foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para assumir a liderança do ministério após a exoneração de Bento Albuquerque, em maio deste ano. A troca ocorreu em meio à pressão crescente por causa da alta dos combustíveis.
“Os estados estão fazendo sacrifícios, o Congresso está fazendo sacrifícios, o governo federal está fazendo sacrifícios, é natural que a Petrobras também o faça”, disse o ministro.
Logo após a nomeação, Sachsida chegou a afirmar que seu primeiro ato como ministro seria dar início à privatização da Petrobras. Enquanto isso, na estatal, com a saída de José Mauro Coelho do comando na 2ª feira (20.jun), será contabilizado o quarto presidente da empresa nomeado pelo governo Bolsonaro, na tentativa de reduzir os valores nos postos. O Palácio do Planalto trabalha para acelerar a entrada de Caio Paes de Andrade na presidência da empresa ainda nesta semana.
Além disso, o líder do PL na Câmara, deputado Altineu Côrtes (RJ), deu início à coleta de assinaturas para o requerimento de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Petrobras.
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