Ministro afirma que há 2,5 milhões de cadastros irregulares no Bolsa Família
Segundo ele, a atualização de cadastros é questão de justiça social para pessoas que não têm renda
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O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou, na quinta-feira (9), que há indícios de que cerca de 2,5 milhões de cadastros no Bolsa Família são irregulares. Isso significa que as famílias estão recebendo a ajuda mensal de R$ 600 do governo federal sem precisarem realmente do dinheiro.
“Temos, infelizmente, pessoas com renda elevada, com nove salários mínimos, recebendo Bolsa Família. E pessoas sem renda, com fome, que não conseguem acessar [o programa]. É mais que uma atualização de cadastro, é justiça social”, disse Dias. Segundo ele, a atualização dos cadastros deve ser feita até março.
Para ser atendido pelo programa social, é preciso ter renda per capita de até R$ 100,00, comprovando situação de extrema pobreza, ou de até R$ 200,00, alegando condição de pobreza. Em janeiro deste ano, pouco tempo antes do ministério começar a rever os cadastros, o Bolsa Família atingiu 21,9 milhões de famílias.
“Temos um foco de mais ou menos 10 milhões de beneficiários que estão na linha da avaliação dessa revisão do cadastro. Acreditamos que mais ou menos 2,5 milhões destes que recebem têm grandes indícios de irregularidade. É como se tivesse uma bagunça para perder o controle”, afirmou Dias.
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