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Pesou no bolso

Gasolina ultrapassa os R$ 6 e atinge o maior preço do ano em SC

Segundo o Sindópolis, o aumento é decorrente do último ajuste feito pela Petrobrás em 8 de julho, que ainda não havia sido repassado às bombas

• Atualizado

Mariana Pedrozo

Por Mariana Pedrozo

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil/Reprodução
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil/Reprodução

Não é de hoje que os motoristas se surpreendem com o preço da gasolina ao chegarem nos postos de combustíveis. Em julho, por exemplo, a Petrobras anunciou um aumento de 7,12% no valor da gasolina no país. Com isso, o preço médio nas refinarias ficou R$ 0,20 mais caro por litro, chegando a R$ 3,01. Já para o consumidor, o impacto foi de R$ 0,15.

Segundo a Petrobras, esse foi o primeiro reajuste da gasolina em 2024. A última vez que a estatal havia modificado o preço do produto havia sido em 21 de outubro de 2023, quando ocorreu uma redução de 4%. O último aumento foi em 16 de agosto daquele ano (16%).

E em Santa Catarina não foi diferente, nos últimos dias o valor da gasolina chegou a marca dos R$ 6,26, sendo o maior do ano no Estado. Na Capital, Florianópolis, as placas mostram o preço médio da gasolina comum em R$ 6,46, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Uma quantia 8,8% maior do que o valor registrado na semana anterior, que era de R$ 5,94.

O mesmo ocorre em relação à gasolina aditivada, que tinha o preço médio de R$ 6,09 na última semana, e agora se apresenta ao consumidor com o valor de R$ 6,57. O Portal SCC10 entrou em contato com o Sindicato de Comércio Varejista de Combustíveis Minerais de Florianópolis (Sindópolis), na qual explicou que o aumento atual é decorrente do último reajuste aplicado pela Petrobras no dia 8 de julho e que ainda não havia sido repassado para as bombas.

A gasolina C vendida nos postos é composta pela mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro, sendo que o etanol sofre reajuste semanal, conforme cotação em bolsa. Além disso, tem a incidência tributária do CIDE, PIS/COFINS, que corresponde a R$ 0,7925, por litro de combustível, e do ICMS, em R$ 1,37 por litro, no total de R$ 2,1625, que são adicionados ao valor do combustível cobrado nas refinarias – R$ 3,01, chegando na revenda ao valor na média de R$ 5,22 a R$ 5,50, a depender da distribuidora. São incluídos também pelas distribuidoras e revendedoras seus próprios custos e sua margem de lucro, explica o sindicato.

O Sindópolis acrescenta ainda que Santa Catarina não conta com nenhum refinaria, apenas bases de operações, o que implica também no aumento de custo de transporte do combustível, chegando o valor às bombas.

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