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Exportações de SC para os EUA caem quase 20% em agosto, mas estado cresce no comércio global

Apesar do recuo, vendas do estado ao exterior sobem 1,54% no mês, puxadas por México, Chile e Argentina; acumulado ano ano registra alta de 5,9% nas exportações

• Atualizado

Ricardo Souza

Por Ricardo Souza

Exportações de SC para os EUA caem quase 20% em agosto, mas estado cresce no comércio global | Foto: Portonave/Divulgação
Exportações de SC para os EUA caem quase 20% em agosto, mas estado cresce no comércio global | Foto: Portonave/Divulgação

As exportações de Santa Catarina para os Estados Unidos recuaram 19,5% em agosto, na comparação com o mesmo período de 2024, totalizando US$ 119,2 milhões, segundo dados do Observatório FIESC. Apesar da queda, os EUA seguem como o principal destino dos produtos catarinenses.

O economista-chefe da FIESC, Pablo Bittencourt, atribui o desempenho à sobretaxa de 50% aplicada pelos EUA, que levou clientes a anteciparem pedidos antes da vigência da tarifa e suspenderem compras após sua implementação.

No comércio global, o estado apresentou alta de 1,54%, somando US$ 971,4 milhões em exportações. Entre os produtos que tiveram aumento, destacam-se carne de aves (+9,9%), soja (+16,1%), motores elétricos (+4,2%), transformadores elétricos (+28,7%) e papel kraft não revestido (+34,4%).

Por outro lado, carne suína (-6,2%), partes de motor (-42,7%) e produtos de madeira e móveis, como obras de carpintaria (-34,9%) e madeira compensada (-30%), registraram queda. Segundo Bittencourt, o setor de madeira é o mais afetado pelo tarifaço devido à alta exposição ao mercado norte-americano.

No acumulado de janeiro a agosto, as exportações catarinenses cresceram 5,9%, alcançando US$ 7,94 bilhões, impulsionadas principalmente pela proteína animal. Carne de aves e suína registraram alta de 8,1% e 12,7%, respectivamente. Entre os destinos, além dos EUA, se destacaram Argentina (+31,7%), Japão (+13,8%) e Chile (+39,2%). Já as importações do estado caíram 10,6% em agosto, somando US$ 2,75 bilhões, com destaque para o aumento de fertilizantes (+150,9%) e cobre refinado (+12,9%). No ano, as importações cresceram 2,6%, totalizando US$ 22,48 bilhões, com a China como principal origem.

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