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TARIFAÇO!

Empresários de SC discutem tarifaço, infraestrutura e combate à pirataria em reunião do COFEM

Infraestrutura de transportes, tarifaço, desafios trabalhistas e combate à pirataria foram destaques no encontro do COFEM, realizado nesta segunda, dia 15

• Atualizado

Ricardo Souza

Por Ricardo Souza

Empresários de SC discutem tarifaço, infraestrutura e combate à pirataria em reunião do COFEM | Imagem: Ascom
Empresários de SC discutem tarifaço, infraestrutura e combate à pirataria em reunião do COFEM | Imagem: Ascom

Os investimentos em infraestrutura de transportes, os impactos do tarifaço para a indústria catarinense, os desafios nas relações trabalhistas e o combate à pirataria foram os principais temas debatidos na reunião do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM), realizada nesta segunda-feira (15), no Sebrae-SC, em Florianópolis.

Durante o encontro, Jair Schmidt, presidente do Conselho Estadual de Combate à Pirataria (CECOP-SC), apresentou dados sobre os prejuízos causados pelo comércio ilegal no Brasil. Em 2024, as perdas somaram R$ 468 bilhões. Entre os setores mais afetados estão vestuário, bebidas alcoólicas, combustíveis, materiais esportivos, higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. O CECOP, vinculado à Secretaria de Indústria e Comércio (Sicos), é responsável por coordenar ações de combate ao comércio ilegal, sonegação fiscal e outros delitos.

Outro ponto de destaque foi a infraestrutura viária. Representantes do COFEM reforçaram a necessidade de aportes anuais mínimos para manutenção das rodovias estaduais e federais, além de garantir orçamento específico para atender às demandas de Santa Catarina. De acordo com a Fetrancesc, o estado possui uma frota de 6 milhões de veículos, sendo 250 mil caminhões, a quinta maior do país.

Sobre os impactos do tarifaço, a Federação das Indústrias (Fiesc) apresentou o programa Destarifaço, que oferece apoio, consultoria e qualificação a exportadores e trabalhadores de setores atingidos. Os ramos de base florestal, madeira e móveis estão entre os mais prejudicados pelas altas tributárias.

O COFEM reúne as oito maiores entidades representativas do setor produtivo catarinense: Fiesc, Fecomércio, Faesc, Fetrancesc, Facisc, FCDL, Fampesc e Sebrae-SC.

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