CIDASC mantém suspensão de comércio e consumo de moluscos bivalves
A suspensão foi anunciada na última sexta-feira (26).
• Atualizado
Nesta quarta-feira (31), a CIDASC (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) decidiu manter suspensos a retirada, comercialização e consumo de moluscos bivalves. A suspensão foi anunciada na última sexta-feira (26).
A suspensão objetiva preservar a saúde dos consumidores, pois as análises indicam que ainda há níveis altos da toxina ácido ocadaico nos animais. Se acordo com a publicação, a toxina é absorvida pelos moluscos quando há uma grande proliferação da microalga Dinophysis na água do mar.
“Nos animais aquáticos, a toxina não provoca problemas e é naturalmente expelida conforme as condições da água se modificam. Porém, o consumo de moluscos com alta concentração de ácido ocadaico por humanos provoca sintomas gastrointestinais como enjôo, vômitos e diarreia, que podem ser graves em pessoas com a saúde mais debilitada”, informou.
A CIDASC reinterou que mantém o monitoramento semanalmente e assim que a repetição das análises apontar modificação no quadro, a retirada dos moluscos bivalves poderá ser retomada.
Consumo e comercialização de moluscos são suspensos na Grande Florianópolis
A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) emitiu um comunicado informando a suspensão da retirada, consumo e comercialização de moluscos bivalves em diversas localidades do estado. A medida foi adotada após a detecção de níveis elevados da ficotoxina ácido okadaico, substância que pode causar sérios problemas de saúde em humanos.
As áreas afetadas incluem Maciambu e Enseada do Brito em Palhoça, além de Freguesia do Ribeirão, Costeira do Ribeirão, Caieira da Barra do Sul e Taperinha em Florianópolis. Em Praia do Cedro e Pontal (Palhoça), a restrição se aplica apenas a mexilhões, vieiras e berbigões, não afetando as ostras.
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