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Mal da Vaca Louca

Caso de vaca louca: suspensão de exportações de carne bovina impacta SC?

As exportações para a China começam a ser suspensas nesta quinta (23)

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SBT News

Por SBT News

Redação

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Imagem Ilustrativa. Foto: Pixabay (banco de imagens)
Imagem Ilustrativa. Foto: Pixabay (banco de imagens)

O governo do Pará confirmou, na quarta-feira (22), o resultado positivo do caso suspeito de vaca louca, em Marabá, no sudeste do Estado. De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), o caso do mal da vaca louca foi registrado em uma propriedade com 160 cabeças de gado, que foi inspecionada e interditada preventivamente. O animal é um macho, de 9 anos, criado em pasto, sem ração, e que foi abatido e teve sua carcaça incinerada no local.

A agência afirmou ainda que, por conta dos sintomas apresentados pelo animal, “se trata da forma atípica da doença, que surge espontaneamente na natureza, não causando risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano”.

Amostras foram enviadas para um laboratório no Canadá para tipificação do agente, se é clássico ou atípico. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) afirma que “vem adotando todas as providências governamentais para o mercado de carnes brasileiras”.

Suspensão das exportações

As exportações para a China serão suspensas temporariamente a partir desta quinta-feira (23), seguindo o protocolo sanitário oficial. “Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, afirmou o ministro Carlos Fávaro.

Isso impacta Santa Catarina?

Segundo informações do Analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl, explica que a princípio, “a detecção de um caso de vaca louca no Pará e a suspensão dos embarques para a China, não deverá trazer impactos para o Estado, pois exportam pouca carne bovina – somente 1,9 mil toneladas em 2022 – e quase nada disso vai para a China”.

Além disso, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) segue acompanhando o caso, mas não vai se pronunciar sobre a situação no momento.

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