Bolsa Família de R$ 150 deve ser pago em março
Em entrevista ao SBT News, Wellington Dias disse que será feita busca ativa para revisar o CadÚnico
• Atualizado
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, reforçou, nesta sexta-feira (20), em entrevista ao SBT News, que o Bolsa Família (atual Auxílio Brasil) com acréscimo de R$ 150, por família com crianças de até 6 anos, deverá começar a ser pago em março.
Antes, em fevereiro, o Governo Federal dará início a uma busca ativa para atualizar os dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). O objetivo é identificar quem está recebendo o Bolsa Família/Auxílio Brasil de forma irregular.
Serão contratadas cerca de 12 mil pessoas para ajudar na atualização do CadÚnico. Os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) entrarão em contato com todos os cadastrados para agendar uma visita de verificação da família.
No radar do governo, estão 10 milhões de famílias, de acordo com Wellington Dias. Em fevereiro, serão revisados os dados de cerca de 2,5 milhões.
Benefício
O ministro explicou que a diferença do Auxílio Brasil para o Bolsa Família não é apenas a marca, mas também o conceito. Segundo ele, o novo benefício é, ao mesmo tempo, a garantia de um valor para o beneficiário utilizar da forma como desejar e a integração de 32 programas da área federal e, pelo menos, 12 programas dos estados e municípios.
Isso significa que a família inserida no programa precisará, por exemplo, ter as crianças e adolescentes na escola, caso possua pessoas nessa faixa etária, e manter a vacinação em dia. Os Cras verificarão se os critérios estão sendo cumpridos periodicamente.
Empréstimo consignado para beneficiários do Bolsa Família não deverá existir. Conforme Wellington Dias, a modalidade, em um primeiro momento, pode ser boa, “mas lá na frente termina desorganizando o objetivo do Bolsa Família, que é garantir, naquela forma emergencial da transferência de renda, a alimentação”.
Na modelo de busca ativa, o governo visará não apenas checar os dados de quem está recebendo o benefício, mas colocar dentro do programa Bolsa Família as pessoas em vulnerabilidade que estejam fora do cadastro, como aquelas em situação de rua.
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