E-commerce bate recorde de faturamento no primeiro semestre de 2020
Empresas dos segmentos de alimentos, automotivo, autosserviço, bebidas, casa e decoração e departamento registraram números nunca antes vistos
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O ano de 2020 é um marco para as vendas online. Somente no primeiro semestre, o faturamento do e-commerce bateu todos os recordes dos últimos 20 anos. Segundo dados da Nielsen, os responsáveis por alavancar estes números foram as vendas nos marketplaces, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, e as vendas dos chamados “fabricantes.com”.
Empresas dos segmentos de Alimentos, Automotivo, Autosserviço, Bebidas, Casa e Decoração e Departamento registraram números também nunca antes vistos em comparação ao ano anterior – muitas destas marcas estão no universo nas vendas online com a ajuda de empresas especializadas de consultorias, como a Petina Soluções, empresa especialista em negócios digitais e gestão de negócios online para indústrias e importadoras.
A Petina garante a inserção de diversos tipos de negócios nos principais marketplaces do mercado, fazendo com que as vendas online ocorram quase instantaneamente. Os produtos ficam expostos virtualmente nos principais gigantes do País como Mercado Livre, Americanas, Submarino, Magazine Luiza, Amazon e Carrefour em até 30 dias sem que a indústria se preocupe com os principais desafios deste mercado como implementação e integração de sistemas, gestão de cadastro de produtos, gestão digital de logística, gestão de vendas e atendimento pré e pós-venda.
Os principais resultados da Nielsen referentes às vendas pela Internet mostram que, no primeiro semestre deste ano, o faturamento do e-commerce de modo geral subiu 9% em relação ao mesmo período de 2019 enquanto o varejo moderno off-line cresceu 13%. O crescimento de 39% do número de pedidos impulsionou também o aumento de ticket médio, que aumentou 6%. O setor de Informática chegou a registrar um ticket médio de R$ 814,00.
Hoje, 41 milhões de consumidores compram online, número 40% maior quando comparado com o mesmo período do ano passado. Entre estes clientes, destaque para os chamados heavy users, já acostumados com o universo de compras pela net e que tiveram sua presença ainda mais confirmada no começo de 2020.
O que se percebe também é que os números começaram a aumentar, segundo a Petina Soluções, a partir de abril deste ano, durante a pandemia – a necessidade do isolamento social contribuiu para que as pessoas passassem a fazer suas compras sem sair de casa. Datas comemorativas como Páscoa, Dia das Mães e Dia dos Namorados registraram picos de vendas:
- na semana da Páscoa, entre os dias 06 e 12 de Abril, foi registrado um aumento de 66% nas vendas online em comparação ao mesmo período de 2019
- no Dia das Mães, o crescimento das vendas online foi de 68%
- no Dia dos Namorados, o aumento foi de 91%
O destaque regional das vendas do e-commerce de janeiro a junho de 2020 da pesquisa Nielsen ficou por conta das regiões Norte e Nordeste, que contribuem com mais de um terço do crescimento no semestre, segundo a Petina Soluções, principalmente no segundo trimestre do ano.
Números por tipos de operação
Dentro do universo do e-commerce, são considerados 3 tipos de operações:
- bricks and clicks: empresas tradicionalmente do varejo físico que entraram no online
- pure players: varejos que nasceram no universo online
- fabricantes.com: fabricantes que vendem online diretamente ao consumidor
Para Rodrigo Garcia, gestor da Petina Soluções, o mercado está atento, principalmente, à última categoria, que registrou faturamento de R$ 1.4 bilhão no primeiro semestre de 2020 e responde por 3.6% do total do e-commerce. A atenção também deve ser dada aos famosos marketplaces, lojas online que permitem a venda de produtos de lojas parcerias em suas lojas – varejistas que são marketplaces têm hoje uma participação de 78% no faturamento total do universo de vendas online. Os números comprovam isso: no primeiro semestre de 2020, o faturamento dos gigantes foi de mais de R$ 30 bilhões (aumento de 56% em relação ao ano passado). Foram registrados mais de 64 milhões de pedidos com ticket médio de R$ 466,00.
Por último, vale citar, também, o crescimento exponencial dos aplicativos de entregas, cuja motivação de uso sempre é comprar sem precisar sair de casa. Durante a pandemia do começo deste ano de 2020, 72% dos consumidores começaram a usar ou aumentaram o uso destes apps, que impulsionou, ainda, as entregas delivery. Norte, Centro-Oeste e Sul são as regiões com mais oportunidade de desenvolvimento neste segmento. Os apps de farmácias e supermercados foram os que mais registraram entradas de novos shoppers no período.
Em uma análise geral do cenário, a Petina Soluções destaca alguns apontamentos que mostram a tendência do setor para o futuro: a intenção de compra indica que o comportamento online veio para ficar – para algumas categorias, o crescimento chega a ser 4 vezes maior que o aumento da intenção de compra
(Fonte de pesquisa: Ebit | Nielsen)
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