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Análise

Deficiência de energia elétrica no campo continua presente

A energia elétrica é um dos grandes gargalos do agronegócio catarinense e os investimentos do Governo do Estado são fundamentais

• Atualizado

Redação

Por Redação

Valdir Colatto. Foto: Divulgação
Valdir Colatto. Foto: Divulgação

O problema de abastecimento com e energia de qualidade no interior, continua presente nas propriedades rurais. Os avanços tecnológicos com equipamentos de refrigeração dos produtos perecíveis, como o leite por exemplo, o bem estar dos animais em aviários e chiqueirões, sofrem, pois, a energia trifásica não chegou no interior, e isso prejudica todos o processo produtivo. O atual governo pretende resolver esse problema, pelo menos é o que diz o governador Jorginho Mello em pronunciamentos e entrevistas que trata dos problemas do campo.

No mês de abril último, o Governo do Estado e a Celesc anunciaram a substituição de 500 quilômetros de rede monofásica por trifásica, permitindo que o produtor tenha mais disponibilidade e qualidade de energia elétrica. Entre as regiões beneficiadas estão o Oeste, o Planalto Serrano, o Planalto Norte e o Alto Vale. “Hoje tem empresa na área rural que gera mais empregos e renda do que muitas agroindústrias. São fábricas que têm uma importância econômica e social enorme e que estão sofrendo com a falta de energia de qualidade. Isso não combina com Santa Catarina. Por isso, o investimento em energia trifásica foi um compromisso assumido e que estamos começando a cumprir com este evento. Nosso governo valoriza e prestigia quem produz – destacou o governador Jorginho Mello. O investimento total anunciado na ocasião foi de R$ 40 milhões em recursos da própria estatal, R$ 30 milhões em 2023 e mais R$ 10 milhões em 2024. Não se tem informação de quanto foi instado de rede trifásicas de lá para cá.

Segundo o secretário da Agricultura, Valdir Colatto, a energia elétrica é um dos grandes gargalos do agronegócio catarinense e os investimentos do Governo do Estado são fundamentais para levar inovação, tecnologia e agregar valor à produção agrícola catarinense.

“A energia de qualidade trifásica é fundamental, não só para trazer a inovação para o campo, mas também para desenvolver atividades que possam agregar valor aos produtos primários. Vamos dar robustez a esse projeto para que todos os nossos agricultores tenham acesso. Queremos que os agricultores possam transformar a sua produção, ter acesso à tecnologia de ponta e, principalmente, que os jovens tenham condições de permanecer na atividade. Os produtores rurais são empreendedores e precisam de toda infraestrutura que dispomos nas cidades”, destaca.

De acordo com informações da Celesc e da Federação Cooperativas de Energia do Estado Santa Catarina (Fecoerusc), apenas 33,7% do meio rural catarinense está coberto com rede trifásica – são 21,4 mil km. Enquanto 65,7% é atendida com rede monofásica (41,8 mil km).

Por enquanto ainda há riscos de perdas de produção por falta de energia que possa gerar os motores e equipamentos instalados no campo. Os deputados da bancada do oeste estão reivindicando ao governo do estado agilidade nas implementação de linhas trifásicas. O deputado Mauro de Nadal, presidente da Alesc, e um dos deputados da bancada do oeste, diz que esse problema é histórico e por enquanto continua pendente de solução.

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