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Cesta básica em Florianópolis é a segunda mais cara entre as capitais

Salário mínimo equivalente ao custo da cesta deveria ser de cerca de R$ 5 mil na Capital.

• Atualizado

Ana Paula Bittencourt

Por Ana Paula Bittencourt

O valor da Cesta Básica em Florianópolis é R$ 742,23 | Imagem ilustrativa | Foto: Pixabay
O valor da Cesta Básica em Florianópolis é R$ 742,23 | Imagem ilustrativa | Foto: Pixabay

Em julho, o custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em 15 cidades e diminuiu em duas, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos  Socioeconômicos) em 17 capitais. As maiores altas foram registradas em Fortaleza (3,92%),  Campo Grande (3,89%), Aracaju (3,71%), Belo Horizonte (3,29%) e Salvador (3,27%). As  capitais que tiveram queda foram João Pessoa (-0,70%) e Brasília (-0,45%).  

A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 656,92), seguida pela de Florianópolis (R$ 654,43) e pela de São Paulo (R$ 640,51). Entre as cidades do Norte e Nordeste, as que apresentaram menor custo foram Salvador (R$ 482,58) e Recife (R$ 487,60).  

Ao comparar julho de 2020 a julho de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento. Os percentuais oscilaram entre  11,81%, em Recife, e 29,42%, em Brasília.  

Nos primeiros sete meses de 2021, 14 capitais acumularam altas, com taxas entre  0,04%, no Rio de Janeiro, e 14,71%, em Curitiba. As reduções foram observadas em Belo  Horizonte (-3,35%), Brasília (-1,60%) e Goiânia (-0,30%).  


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Salário mínimo equivalente à cesta básica deveria ser de mais de R$ 5 mil

Com base na cesta mais cara que, em julho, foi a de Porto Alegre, o DIEESE estima que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.518,79, valor que corresponde  a 5,02 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100,00. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças. Em junho, o  valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.421,84, ou 4,93 vezes o piso em vigor.

O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, em julho, ficou em 113  horas e 19 minutos (média entre as 17 capitais), maior do que em junho, quando foi de 111  horas e 30 minutos.  

Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, após o  desconto referente à Previdência Social (7,5%), verifica-se que o trabalhador remunerado  pelo piso nacional comprometeu, em julho, 55,68% (média entre as 17 capitais) do salário  mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em junho, o  percentual foi de 54,79%. 

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