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Estiagem no Estado

Vistorias são feitas nas regiões mais afetadas pela seca

“Em muitas localidades está sendo realizado o transporte de água para a dessedentação animal", diz diretor de gestão de desastres da defesa civil de SC.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Divulgação Defesa Civil de Santa Catarina
Foto: Divulgação Defesa Civil de Santa Catarina

Técnicos da Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC) estão realizando vistorias nas regiões mais afetadas pela estiagem. Na última segunda-feira (23) o trabalho foi realizado nos municípios de Coronel Martins e Modelo. Os profissionais visitaram as comunidades rurais mais afetadas e já analisam as condições para o aporte de reservatórios para as ações de mitigação. Na terça-feira de ontem (24), as ações foram concentradas no Extremo Oeste catarinense.

A força tarefa da Defesa Civil de Santa Catarina também está analisando as estratégias utilizadas e que são colocadas em prática pelas prefeituras, através das defesas civis municipais, que recebem o apoio técnico constante das coordenadorias regionais da DCSC. As ações estão pautadas na lei 12.608/2012 que estabelece a política nacional de proteção e defesa civil, que define as funções delegadas a cada ente da Federação. Desta forma, outro foco das vistorias é fornecer informações aos municípios sobre o apoio realizado pelos governos do Estado e Federal, bem como o acesso a itens de assistência humanitária para minimização dos efeitos da estiagem.

Segundo o diretor de gestão de desastres da DCSC, Aldrin de Souza, a situação observada em campo é crítica e deve agravar em função da tendência hidrológica. “Observamos cursos de água e nascentes com pouca água, poços secando e a população com dificuldade de captar água em fontes superficiais. A lavoura está sofrendo perdas, principalmente de milho, que apresenta crescimento inadequado para a época”, relatou.

Ele completa destacando a dificuldade dos municípios de manter a capacidade dos reservatórios de água. “Em muitas localidades está sendo realizado o transporte de água a para a dessedentação animal e alguns municípios já começam apontar a necessidade para o abastecimento humano. O que temos comprovado em campo é a situação grave na região Oeste de Santa Catarina.”, reforçou Aldrin.

Confira o vídeo abaixo:

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