Titanic: submarino desaparecido em expedição tem até 96 horas de oxigênio
Guarda Costeira dos EUA mobilizou navios, mergulhadores e aeronaves para auxiliar nas buscas
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Equipes de resgate correm contra o tempo para encontrar o submarino que desapareceu enquanto levava turistas para explorar os destroços do Titanic, que naufragou em 1912, no Oceano Atlântico. Isso porque, segundo a Oceangate, empresa responsável pela expedição, o submersível conta com um suprimento de oxigênio de 96 horas.
Como a expedição foi iniciada na manhã do último domingo (18), acredita-se que a tripulação, contabilizada em cinco passageiros, tenha cerca de mais dois dias de oxigênio. Em meio ao cenário, a Guarda Costeira norte-americana mobilizou navios, mergulhadores especializados e aeronaves para auxiliar nas buscas pelo submarino.
“Estamos mobilizando todos os recursos disponíveis para garantir que possamos localizar a embarcação e resgatar as pessoas a bordo. É uma área remota e é um desafio realizar uma busca nessa área, mas continuaremos a pilotar aeronaves e a mover embarcações adicionais”, disse John Mauger, contra-almirante da Guarda Costeira.
O navio da Oceangate responsável pela expedição perdeu contato com o submarino, chamado de Titan, cerca de 1h45 depois do mergulho. Em nota, a empresa disse que continua tentando se comunicar com o submersível e agradeceu a assistência que está recebendo de agências governamentais.
O RMS Titanic foi construído para ser o navio mais luxuoso e seguro da época. A embarcação, no entanto, naufragou em abril de 1912, três dias após partir na viagem inaugural. A tragédia aconteceu depois do navio colidir com um iceberg e, como possuía botes apenas para metade dos passageiros, resultou na morte de 1,5 mil pessoas.
Os destroços do Titanic, descobertos em 1985, estão divididos em duas partes no fundo do oceano, cerca de 4 quilômetros abaixo da superfície, próximo a província canadense de Newfoundland.
Para atrair turistas, empresas começaram a oferecer passeios privados para explorar o navio. No caso da Oceangate, a expedição custa US$ 250 mil (mais de um R$ 1 milhão) por pessoa e pode levar até cinco passageiros, incluindo o piloto e um “especialista de conteúdo”. Segundo a empresa, o trajeto já foi percorrido quatro vezes com sucesso.
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