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Denúncia

Saiba quem é o brasileiro que foi sequestrado durante onda de violência no Equador

A denúncia do sequestro foi feita nas redes sociais pelo seu filho

• Atualizado

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

Imagem Ilustrativa. Foto: Pixabay (banco de imagens)
Imagem Ilustrativa. Foto: Pixabay (banco de imagens)

A Embaixada do Brasil em Quito, no Equador, informou, na terça-feira, 9, que monitora a situação de um brasileiro cuja família diz ter sido sequestrado por criminosos durante uma onda de violência que assola o país e já provocou dez mortes e 70 prisões. A denúncia do sequestro foi feita nas redes sociais pelo seu filho, Gustavo, na terça-feira.

Thiago Allan Freitas, de 38 anos, é natural de São Paulo e mora há cerca de três anos no Equador. O brasileiro vive em Guayaquil, uma cidade portuária de 2,7 milhões de habitantes. A cidade tem sido um dos principais cenários do caos sem precedentes no Equador, já que é onde está localizada a prisão La Regional, na qual o líder de facção Fito estava cumprindo uma pena de 34 anos na prisão e fugiu no domingo, 7.

Em Guayaquil, Thiago é proprietário de uma churrascaria brasileira, a La Brasa. O empreendimento, iniciado com churrascos a domicílio, hoje conta também com um restaurante em uma praça de alimentação local. Nas redes sociais da churrascaria, Thiago aparece em diversas publicações, exibindo cortes típicos do churrasco e usando uma camisa da Seleção. “Venha desfrutar de um pedacinho do Brasil em Guayaquil”, convida em um vídeo.

Apelo do filho

Gustavo, filho de Thiago, foi às redes sociais na noite de terça-feira, incluindo a conta da churrascaria do pai, para denunciar o sequestro. Em vídeo, o jovem conta que Thiago foi sequestrado na manhã de terça-feira e que os criminosos pediam recompensa pela libertação. Aos seguidores do La Brasa, Gustavo pediu ajuda para arrecadar o dinheiro.

“Ajudem-me com o que tiverem, qualquer valor é muito bem-vindo, que seja 1 dólar ou 2 dólares, porque precisamos de verdade”, disse o jovem, chorando. “Estamos desesperados e não temos o que fazer. Já pagamos US$ 1,1 mil mas estão pedindo US$ 3 mil. Recorro a vocês para que ajudem. Muito obrigado”.

Até a noite desta terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores ainda não havia recebido confirmação oficial de autoridades equatorianas sobre o sequestro, mas conduzia uma apuração junto à polícia e ao governo local.

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