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Recém-nascido recebe primeiro transplante parcial de coração do mundo

Pequeno Owen nasceu com as duas principais artérias cardíacas fundidas

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Reprodução, via SBT News
Foto: Reprodução, via SBT News

Um recém-nascido norte-americano recebeu o primeiro transplante parcial de coração do mundo. A operação foi realizada em meados de 2022 por médicos da Universidade Duke, que implantaram válvulas e artérias cardíacas de um órgão recém-doado. Na terça-feira (02), a equipe divulgou um estudo sobre o caso, afirmando que o procedimento permitiu que as válvulas e artérias crescessem em conjunto com o coração do paciente.

A cirurgia foi feita em Owen Monroe, que nasceu com uma condição chamada “truncus arteriosus”, na qual suas duas principais artérias do coração foram fundidas — precisando de transplante. Normalmente, crianças em situações como a de Owen recebem duas artérias de cadáveres preservadas com válvulas. O tecido implantado neste procedimento, no entanto, não cresce com o coração da própria criança porque não está vivo.

“O padrão anterior de cuidados — usando válvulas que não eram vivas — não crescia junto com a criança, exigindo substituição frequente, implicando procedimentos cirúrgicos que carregam uma taxa de mortalidade de 50%. A nova forma de captação valvar utilizada durante o transplante cardíaco parcial levou a duas válvulas e artérias que estão crescendo em conjunto com a criança como se fossem vasos nativos”, explicaram os médicos.

A técnica fez com que Owen superasse as limitações cardíacas, não sentindo mais efeitos colaterais de imunossupressores. Segundo os médicos, o sucesso do transplante abriu caminho para transplantes de “coração em dominó”, onde um coração pode salvar duas vidas.

“Durante um transplante de coração de dominó, um paciente que tem válvulas saudáveis, mas precisa de um músculo cardíaco mais forte, recebe um transplante de coração completo. Suas válvulas saudáveis são então doadas a outro paciente necessitado, criando um efeito dominó. Com isso, você poderia potencialmente dobrar o número de corações que são usados para o benefício de crianças com doenças cardíacas”, disse José Turek, principal autor do estudo.

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