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INVESTIGAÇÃO

Avião que caiu na Índia e matou 260 pessoas pode ter sofrido corte proposital de combustível, revela relatório

Relatório preliminar indica confusão na cabine de comando

• Atualizado

Redação

Por Redação

Avião que caiu na Índia e matou 260 pode ter sofrido corte proposital de combustível, revela relatório – Imagem: reprodução / SBT
Avião que caiu na Índia e matou 260 pode ter sofrido corte proposital de combustível, revela relatório – Imagem: reprodução / SBT

Um relatório preliminar divulgado neste sábado (12) revelou que houve confusão na cabine de comando nos momentos finais do avião que caiu no mês passado, matando 260 pessoas, na Índia. Segundo o documento, um dos pilotos perguntou ao outro por que ele havia cortado o combustível. “O outro piloto respondeu que não o fez”, diz o relatório.

Avião que caiu na Índia pode ter sofrido corte proposital

O acidente ocorreu pouco após a decolagem de Ahmedabad, na Índia, com destino a Londres. As investigações mostram que os interruptores de corte de combustível dos motores mudaram quase simultaneamente da posição “executar” para “cortar”, o que interrompeu o fornecimento de combustível e causou a perda de potência.

Imagens de câmeras de segurança mostraram que, logo após o avião sair do solo, foi ativada uma turbina de ar de impacto (ram air turbine), um equipamento usado apenas em situações de emergência, indicando falha nos motores.

Ainda não foi possível identificar qual dos dois pilotos — o comandante Sumeet Sabharwal, de 56 anos, ou o primeiro oficial Clive Kunder, de 32 — fez a transmissão de emergência com o alerta “Mayday, Mayday, Mayday”.

De acordo com um ex-piloto e professor da Buckinghamshire New University, na Inglaterra, é muito difícil acionar esses interruptores acidentalmente. Segundo ele, o relatório preliminar parece isentar os pilotos de erro.

O comandante Sabharwal tinha mais de 15 mil horas de voo e também era instrutor na Air India. Já o copiloto acumulava 3.403 horas de experiência.

O acidente matou 241 pessoas a bordo e 19 em solo. Apenas uma pessoa sobreviveu. A investigação está sendo liderada pelo AAIB, ligado ao ministério da aviação civil da Índia.

O ministro da Aviação, Rammohan Naidu, pediu cautela ao público e reforçou que é preciso esperar o relatório completo antes de tirar conclusões. Já as famílias das vítimas continuam em busca de respostas e cobram justiça.

O relatório final deve ser concluído em até um ano, como prevê a norma internacional para acidentes aéreos.

*Com informações de SBT News

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