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Verme predador ameaça ecossistemas e pode estar no seu jardim

Exótico, de aparência curiosa e comportamento predador, este bicho tem causado preocupação entre especialistas

• Atualizado

Redação

Por Redação

Verme predador ameaça ecossistemas e pode estar no seu jardim. – Foto:  Foto do usuário 根川大橋 da Wikimedia/Reprodução
Verme predador ameaça ecossistemas e pode estar no seu jardim. – Foto: Foto do usuário 根川大橋 da Wikimedia/Reprodução

Um verme exótico, de aparência curiosa e comportamento predador, tem causado preocupação entre especialistas no Brasil. Conhecido como “cabeça de martelo” (Bipalium kewense), o animal é uma espécie invasora que compromete o equilíbrio do solo e ameaça a biodiversidade local.

Originário do sudeste asiático, o verme provavelmente chegou ao país escondido em embarcações. Casos semelhantes já foram registrados em regiões como América do Norte, Caribe, Austrália e Madagascar.

A capacidade de adaptação do verme “cabeça de martelo” facilita a sobrevivência em diferentes ambientes, o que acelera sua proliferação.

Verme cabeça de martelo: ameaça invisível nos jardins

Apesar de não ser parasita, o “cabeça de martelo” é um predador voraz de minhocas, insetos e caracóis. Isso o coloca em competição direta com espécies nativas, desequilibrando o ecossistema e colocando em risco a saúde do solo.

Especialistas alertam que a redução de minhocas, por exemplo, pode afetar a agricultura e comprometer o ciclo natural de decomposição.

O verme prefere locais úmidos, com pouca luz e ricos em matéria orgânica em decomposição. É comum encontrá-lo em quintais, hortas, sob pedras, folhas e entulhos.

Como se não bastasse, é também canibal: pode se alimentar de indivíduos da própria espécie, o que reforça seu poder de sobrevivência.

Diante do risco, biólogos pedem que a população fique atenta e que órgãos ambientais intensifiquem o monitoramento. Controlar a presença do “cabeça de martelo” é essencial para evitar impactos maiores à fauna nativa e à estabilidade dos ecossistemas.

Controlar a presença do “cabeça de martelo” é essencial para evitar impactos maiores à fauna. - Foto do usuário budak do flickr/Reprodução
Controlar a presença do “cabeça de martelo” é essencial para evitar impactos maiores à fauna. – Foto de Budak/Flickr/Reprodução

*As informações são do portal Visor Notícias.

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