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Fujama alerta para casos de sapos com bocas coladas em Jaraguá do Sul

Os profissionais da Fujama conseguiram remover a cola

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem: Reprodução / Fujama
Imagem: Reprodução / Fujama

Nesta quarta-feira (30), a Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama), em Jaraguá do Sul, emitiu um alerta após atender três casos de sapos com as bocas coladas. Os animais também estavam com cola nas patas e nos olhos.

Os profissionais da Fujama conseguiram remover a cola e devolveram os sapos ao ambiente natural. Christian Raboch Lempek, um dos biólogos que participou do trabalho, denunciou o ocorrido em uma rede social, ressaltando que essa prática pode ser considerada crime ambiental e maus-tratos a animais. Ele orientou que quem encontrar um animal nessas condições registre um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima para que a polícia possa investigar.

“O sapo é um animal que não abre a boca facilmente. Inclusive, tem que ter uma técnica para abri-la. Por isso, caso a pessoa desconfie disso, tem que trazer o animal aqui na Fujama. Infelizmente, a gente não consegue resgatar muitos anfíbios porque temos outras demandas como gambás, cobras e lagartos nesta época do ano. Então, se a pessoa pegou um animalzinho desses e desconfia que está com a boca colada, traga até nós”, observou o biólogo

As penas para esse tipo de crime variam de multa de um a 40 salários mínimos por animal até prisão em casos mais graves. Segundo a lei nº 9.605, alterada pela lei nº 14.064/2020, a pena pode ser de dois a cinco anos de reclusão, além de multa e proibição de cuidar de animais domésticos.

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