VÍDEO: Tanque russo esmaga carro na Ucrânia e civil fica preso nas ferragens
Um grupo de brasileiros resolveu abrir as portas de casa para abrigar refugiados vindos do país
• Atualizado
Em imagens divulgadas na internet, é possível ver um tanque russo atropelando um veículo civil na Ucrânia. O motorista ficou preso às ferragens, mas sobreviveu.
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Um grupo de brasileiros, espalhados por diferentes países da Europa, resolveu abrir as portas de casa para abrigar refugiados da Ucrânia. Quem ainda não conseguiu cruzar a fronteira tem recorrido a esconderijos subterrâneos.
O engenheiro e universitário David Abu-Gharbil , que desde o ano passado estuda medicina no país agora em guerra com a Rússia, decidiu se unir com os amigos brasileiros para enfrentarem juntos o inimaginável. Foi preciso abandonar o apartamento em Kiev com urgência. “Essa noite foi a pior noite da minha vida, levei cada susto, escutando bomba, tiro”, relatou. Ainda em suas palavras, “a noite ficou de dia, a luz veio com tudo, parecia que ia entrar dentro de casa”. Com medo, agachou e se protegeu.
Eles já viram o suficiente para conhecer os horrores da guerra. Sobre o carro de combate divulgado nas redes, pontuou: “a gente viu tanque de guerra passando por cima de carro aqui sem mais nem menos”. Com David, além de Jonatha, está Mateus Ramires, que é jogador de futsal. “Bastante medo, uma situação bastante diferente do que a gente costuma viver”, afirmou o atleta.
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Eles foram para um esconderijo no subsolo de um hotel. “Pessoal deitado em paletes, o que for, teve gente que trouxe colchão inflável, de boa, crianças, nenéns, a vida não está fácil, não, relatou um dos brasileiros em vídeo. Mas o que queriam mesmo era abandonar o país. Se uns sonham fugir da guerra, outros fazem o caminho em direção à Ucrânia. Brasileiros se organizam para ajudar na retirada dos compatriotas. O grupo que abriu as portas para receber os refugiados chama Front Brasil e tem como lema não deixar para trás.
Cerca de 200 voluntários residem em Portugal, Holanda, Alemanha, Reino Unido, Suíça, Suécia, Bulgária e Lituânia. É o caso da advogada Clara Martins, que vive na Alemanha. “A gente tem muitos brasileiros que estão muito perto em cidades na fronteira da Rússia, em cidades tomadas, que não estão conseguindo sair”, pontuou. Também segundo ela, com outros voluntários, começou a analisar a situação e pegar os nomes dessas pessoas nas cidades, para pensar como fazer “esse trabalho de extração, de conseguir ajudá-los a cruzar a fronteira para Romênia, Polônia ou Moldávia”. O grupo já conta com pelo menos 70 casas onde, depois, os que estão escapando da guerra poderão ficar provisoriamente.
Confira o vídeo:
Confira a reportagem completa:
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