Rússia alerta sobre adesão de Finlândia e Suécia à Otan
Segundo Kremlin, forças militares teriam que ser reforçadas nas fronteiras com os países
• Atualizado
O governo russo informou, nesta quinta-feira (14), que poderá reforçar as defesas militares nos arredores da Finlândia e Suécia, caso os países concordem em aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Em pronunciamento, o vice-presidente do Conselho de Segurança de Moscou, Dmitry Medvedev, afirmou que a ação poderia envolver navios, aeronaves e, até mesmo, armas nucleares.
“Não se pode mais falar de nenhum status livre de armas nucleares para o Báltico? O equilíbrio deve ser restaurado”, disse Medvedev. “Até hoje, a Rússia não tomou tais medidas e não iria, mas se nossa mão for forçada? tome nota que não fomos nós que propusemos isso”, acrescentou.
A adesão da Finlândia e Suécia à Otan foi pautada mais seriamente depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro, reprovando a suposta junção do país à aliança. A ação segue preocupando o Kremlin, uma vez que a Otan teria mais poder em volta do país. No início da semana, por exemplo, o porta-voz do governo, Dmitry Peskov, enfatizou que a adesão dos governos filandes e suéco na aliança não levaria estabilidade à Europa.
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