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Presidente do Parlamento Europeu apoia entrada da Ucrânia à UE

Roberta Metsola afirmou que ucranianos lutam não só pela sobrevivência, mas por um jeito de viver a vida

• Atualizado

Redação

Por Redação

Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, condenou a invasão russa à Ucrânia | Divulgação/Parlamento Europeu
Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, condenou a invasão russa à Ucrânia | Divulgação/Parlamento Europeu

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, defendeu, nesta terça-feira (01), a entrada da Ucrânia na União Europeia. 

“Como a nossa resolução afirma claramente, parabenizamos a candidatura da Ucrânia ao estatuto de candidato e vamos trabalhar para esse objetivo. Devemos enfrentar o futuro juntos”, disse Metsola, que afirmou que ucranianos defendem um “modo de vida”.

“Vale a pena defender nosso modo de vida. Vale a pena um custo. Para a próxima geração, para todos aqueles na Ucrânia e em todo o mundo que acreditam na Europa. Para todos aqueles que querem ser livres”, complementou Metsola.

Roberta Metsola condenou a invasão russa à Ucrânia e estabeleceu quatro princípios importantes para o futuro da União Europeia. Primeiro, que a Europa não pode continuar a depender do gás fornecido pela Rússia e deve haver uma diversificação da matriz energética. 

“Precisamos redobrar nossos esforços para diversificar nossos sistemas energéticos em direção a uma Europa que não esteja mais a mando de autocratas. Isso fortalecerá nossa segurança energética”, disse. 

Segundo, a presidente do Parlamento Europeu defendeu que a Europa não pode receber dinheiro vindo do Kremlin e é preciso restrições duras. 

“Os oligarcas de Putin e aqueles que o financiam não devem mais poder usar seu poder de compra para se esconder atrás de um verniz de respeitabilidade, em nossas cidades, comunidades ou nossos clubes esportivos”, destacou. 

Metsola afirmou ainda que a Europa deve investir na sua defesa e segurança e que deve haver uma campanha de combate à desinformação produzida pelo Kremlin não só por governos, mas pelas empresas de redes sociais.

“Peço aos conglomerados de mídia social e tecnologia que levem sua responsabilidade a sério e entendam que não há neutralidade entre o incêndio e a brigada de incêndio”, disse. 

Ao fim, a presidente Metsola anunciou que vai banir do Parlamento Europeu a entrada de qualquer representante do Kremlin em suas instalações. 

“Agressores e belicistas não têm lugar na Casa da democracia”, declarou. 

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