“Nós fizemos a melhor viagem na medida do possível”, conta brasileiro que chegou em voo da FAB
Murilo Koefender Maia e os cerca de 70 brasileiros embarcaram no avião da FAB que deixou a Polônia fugindo da guerra.
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O brasileiro Murilo Koefender Maia compartilhou com a família o momento em que ele e os cerca de 70 brasileiros embarcavam no avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e deixavam a Polônia fugindo da guerra na Ucrânia. O avião KC-390 Millennium partiu de Varsóvia nessa quarta-feira (9) e fez três escalas técnicas: em Lisboa, Portugal; na Ilha do Sal, em Cabo Verde; e, pousou em Recife, já em solo brasileiro.
Foi durante essa parada no Nordeste, antes de embarcar para Curitiba (PR), que a equipe do SCC10 conseguiu conversar com Murilo. Ele estava na Ucrânia há pouco tempo, havia chegado no dia 6 de fevereiro para buscar uma oportunidade na temporada europeia de futebol. O brasileiro contou como foi o momento em que começaram os bombardeios e como foi a saída dele e dos outros atletas do país em guerra. Confira:
Na fronteira com a Polônia
Murilo conta que chegando na fronteira, depois de cerca de 17 horas de viagem e quilômetros percorridos a pé, uma das maiores dificuldades era a organização dos soldados ucranianos para que as milhares de pessoas conseguissem cruzar a linha para a Polônia. Isso porque, segundo o brasileiro, poucos falavam inglês, e o entendimento da língua nativa pelos estrangeiros era uma grande dificuldade.
A vinda ao Brasil
Além de repatriar os brasileiros que moravam na Ucrânia, o governo brasileiro também resgatou 23 ucranianos e um polonês, que já tinham conseguido visto humanitário para desembarcar em solo brasileiro. Também vieram seis cachorros, pertencentes às famílias.
Todos estavam em um hotel e foram conduzidos juntos ao aeroporto na Polônia. Sobre o voo, o atleta falou rapidamente, mas afirmou ter sido, dentro do possível, a melhor viagem que poderiam ter.
Veja:
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