Joe Biden defende retirada da Rússia do G20
A declaração foi feita em coletiva de imprensa, depois de o líder americano participar de uma série de reuniões urgentes da Otan
• Atualizado
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quinta-feira (24) que quer a retirada da Rússia do G20, grupo integrado pelas 20 maiores economias do mundo. A declaração foi feita em coletiva de imprensa, depois de o líder americano participar de uma série de reuniões urgentes da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) sobre a invasão da Ucrânia.
Segundo Biden, mais cedo, conversou sobre a possibilidade de retirada da Rússia do G20 com outros líderes mundiais, mas, apesar do seu desejo, Indonésia ou outras nações devem discordar.
Também nesta quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos anunciou que o país acolherá até 100 mil refugiados ucranianos e fornecerá mais US$ 1 bilhão em alimentos, remédios, água e outros suprimentos para a Ucrânia. Ele também prometeu adotar novas sanções contra a Rússia por causa da guerra, parte delas voltadas para integrantes do parlamento e empresas do setor de defesa russos. O governo americano falou ainda que trabalhará com outras nações ocidentais para garantir que as reservas de ouro do Banco Central da Rússia sofram sanções.
Os líderes ocidentais passaram o dia planejando os próximos passos para combate a invasão da Ucrânia e discutindo como podem responder no caso de o presidente russo, Vladimir Putin, utilizar armas químicas, biológicas ou nucleares. De acordo com Biden, um ataque químico por parte da Rússia “desencadearia uma resposta em espécie”. Porém, os EUA e outros integrantes da Otan enfatizaram que não colocarão tropas no território ucraniano.
A Finlândia, por sua vez, disse que enviará mais equipamentos militares à Ucrânia, enquanto a Bélgica afirmou que acrescentará 1 bilhão de euros ao seu orçamento de defesa como resposta à invasão russa. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelesnky, agradeceu as novas ajudas prometidas pelos países do ocidente, mas falou a eles que precisa de muito mais.
De acordo com uma autoridade dos Estados Unidos, que pediu anonimato para falar sobre discussões internas, países ocidentais estão deliberando sobre a possibilidade de fornecerem armas antinavio à Ucrânia.
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*Com informações da Associated Press
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