Brasileiro morreu enquanto lutava na Ucrânia, confirma Itamaraty
André Hack Bahi viajou ao país em fevereiro para se juntar às tropas ucranianas
• Atualizado
O Itamaraty confirmou nesta quinta-feira (9) a morte do brasileiro André Hack Bahi na guerra da Ucrânia. Ele ingressou nas tropas ucranianas de forma voluntária e teria sido baleado em um confronto na cidade de Sievierodonetski, na região separatista de Lugansk, no leste do país.
Natural de Porto Alegre, o gaúcho de 43 anos era formado em enfermagem e já havia servido o Exército Brasileiro. Ele desembarcou na Ucrânia no final de fevereiro e os primeiros relatos sobre sua morte surgiram nas redes sociais na última segunda-feira (6).
André Kirvaitis, outro brasileiro que luta na Ucrânia, publicou em suas redes sociais uma mensagem que dizia: “mais um soldado que deu a vida em combate pela liberdade e pela paz. Não vou deixar seu nome ser esquecido. Obrigado por tudo, irmão”. Um soldado peruano também fez uma publicação de despedida ao André.
No comunicado divulgado à família, o Ministério das Relações Exteriores informou que recebeu a confirmação do falecimento de André Bahi por meio da Embaixada do Brasil em Kiev, e voltou a desaconselhar o deslocamento de brasileiros à Ucrânia.
Nota do Itamaraty:
“O Ministério das Relações Exteriores recebeu, por meio da Embaixada do Brasil em Kiev, confirmação do falecimento de nacional brasileiro em território ucraniano em decorrência do conflito naquele país e mantém contato com familiares para prestar-lhes toda a assistência cabível, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local.
Assim como tem feito desde o começo do conflito, o Itamaraty continua a desaconselhar enfaticamente deslocamentos de brasileiros à Ucrânia, enquanto não houver condições de segurança suficientes no país.
Ressalte-se que, em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, mais informações poderão ser repassadas somente mediante autorização dos envolvidos ou de seus familiares diretos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.”
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