Avião de Putin teria desaparecido de radar; Kremlin nega
o secretário de imprensa do governo, Dmitry Peskov informou que "o presidente trabalha no Kremlin
• Atualizado
Após surgirem notícias de que Putin deixou Moscou na manhã deste sábado (24) e que o avião utilizado por ele desapareceu dos radares, o secretário de imprensa do governo, Dmitry Peskov, negou. As informações foram publicadas pela RIA Novosti, uma das maiores agências noticiosas da Rússia.
Segundo a agência, o secretário informou que “o presidente trabalha no Kremlin”. A agência ainda citou os rumores, dizendo que “vários canais do Telegram escreveram que Putin supostamente deixou Moscou para uma de suas residências em outra região”.
Entenda o caso
Estadão Conteúdo via Associated Press
O líder do grupo militar Wagner, Yevgeny Prigozhin, que apoia a Rússia na guerra contra a Ucrânia, afirmou neste sábado (horário local) que suas forças entraram sem encontrar resistência na cidade russa de Rostov. O avanço acontece horas após Prigozhin clamar por uma rebelião armada para derrubar o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu.
Este é o desafio mais direto do chefe do grupo Wagner ao Kremlin e – em um sinal de quão seriamente o governo russo está considerando a ameaça – a segurança foi reforçada em Moscou e em Rostov-on-Don, que abriga o quartel-general militar russo na região sul e também supervisiona os combates na Ucrânia.
Os serviços de segurança também reagiram imediatamente, abrindo uma investigação criminal contra Yevgeny Prigozhin e pedindo sua prisão.
Contudo, Prigozhin manteve a ameaça e relatou que suas forças chegaram a Rostov, dizendo que não enfrentaram resistência de jovens recrutas nos postos de controle e acrescentando que suas forças “não estão lutando contra crianças”. “Mas vamos destruir qualquer um que estiver em nosso caminho”, disse ele. “Estamos avançando e vamos até o fim.”
Segundo ele, os campos do grupo Wagner na Ucrânia foram atingidos por foguetes, helicópteros e tiros de artilharia por ordem de um general da Rússia, supostamente após uma reunião com o ministro Shoigu, na qual teriam decidido destruir o grupo. O Ministério da Defesa nega a realização do ataque.
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