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SEM CASOS

Mesmo sem registrar casos de gripe aviária, Santa Catarina reforça trabalho de fiscalização e sanidade animal

Este trabalho contribui significativamente para a qualidade da produção de carnes catarinense

• Atualizado

Redação

Por Redação

Mesmo sem registrar casos de gripe aviária, Santa Catarina reforça trabalho de fiscalização e sanidade animal | Foto: Jaqueline Vanolli/Secom
Mesmo sem registrar casos de gripe aviária, Santa Catarina reforça trabalho de fiscalização e sanidade animal | Foto: Jaqueline Vanolli/Secom

Com a confirmação de ocorrência de gripe aviária em aves de produção comercial no Brasil, o país entrou em alerta para conter a propagação do vírus, além de medidas que envolvem a suspensão das exportações. E mesmo com Santa Catarina livre da influenza, após ter o único caso suspeito em granja comercial descartado, o Governo do Estado manterá reforçada uma rede integrada de monitoramento, fiscalização e orientação.

O trabalho de manutenção da sanidade animal catarinense envolve Secretaria de Estado da Agricultura e Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). Este trabalho contribui significativamente para a qualidade da produção de carnes catarinense, o que já garantiu 152 países compradores.

No caso da gripe aviária, há todo um protocolo de controle que precisa ser cumprido. Nos casos de notificação, a Cidasc vai até o produtor rural, que já é treinado e orientado para chamar o órgão. As empresas, associações e as agroindústrias também sabem que esse é o procedimento. A companhia fornece médicos veterinários que fazem o exame clínico da situação. Entendendo que aquela suspeita é fundamentada e pode de fato ser uma influenza aviária de alta patogenicidade é tomada a decisão de coletar órgãos, vísceras dessas aves e é mandado para o laboratório oficial do Ministério da Agricultura, em Campinas, no estado de São Paulo.

Corredor sanitário

Ainda dentro dos cuidados de rotina, existe a vigilância de trânsito. Tudo que entra no estado, de todas as espécies, inclusive na avicultura comercial, passa pelas barreiras nos 56 postos fixos de fiscalização da Cidasc nas divisas com os estados do Rio Grande do Sul, do Paraná e também na fronteira seca com a Argentina. Nesses locais, trabalham profissionais treinados, 24 horas por dia, 365 dias por ano. O Governo do Estado mantém esse pessoal especializado, conectado pela internet e por telefone, para que cada carga que passe ali seja analisada quanto a sua procedência, dentro do interesse sanitário.

Após o primeiro foco da doença em aves comerciais no Rio Grande do Sul ser confirmado, o trabalho foi ainda mais intensificado. Há mais equipes em rodovias, verificando as cargas, os documentos, além das checagens para garantia da procedência.

É importante destacar que o cenário é bastante variável e dinâmico. E de acordo com o que for ocorrendo ao longo do tempo, terminando a aplicação do protocolo de combate no foco no Rio Grande do Sul e também em não havendo mais nenhum foco, é possível ir flexibilizando essas restrições.

Segurança

A segurança sanitária em Santa Catarina é de excelência. Atualmente, é o estado do Brasil que comercializa para mais países do mundo. Isso se dá por essa garantia que SC dá, sendo inclusive auditado frequentemente pelos governos desses outros países. A Cidasc esclarece também que não há risco para o ser humano com relação ao consumo de aves ou ovos. O cuidado deve ser ao manipular as aves doentes e não se deve mexer nas que já morreram. Este contato direto é o que pode transmitir a doença, que é causada por vírus e que pode ser repassado por vias áreas e em secreções.

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