Pomares congelados usados para proteger plantação viram pontos turísticos na Serra catarinense
Na Serra os termômetros continuam registrando temperaturas negativas, em Urubici os agricultores tiveram que congelar os pomares de ameixa
• Atualizado
As ondas de frio que atingem Santa Catarina nas últimas semanas podem afetar as safras no Estado. Caso isso se confirme, o prejuízo aos mais de mil produtores seria enorme. E é aí que entra uma ferramenta importante: o congelamento dos pomares.
Chamada de controle de geada por aspersão, a técnica desenvolvida pela EPAGRI, estação experimental de Videira, se tornou uma aliada importante dos agricultores. Segundo o gerente da unidade André de Souza, o processo funciona da seguinte forma.
Assim que a temperatura externa chegar a 1ºC positivo, com tendência de queda, os aspersores são ligados e com a lâmina d’água sobre as plantas os pomares ficarão congelados assim que a temperatura estiver em zero grau e deve permanecer assim até que a temperatura do ar retorne aos patamares positivos.
André lembra que no caso das flores, a temperatura mínima suportada é de até -3°C. Quando a planta está completamente congelada, ela se mantém na temperatura de 0°C, independente do frio que faz no ambiente. Outro detalhe além do valor do investimento, que não é baixo, é a questão da água, porque pra cada hectare o aspersor vai utilizar pelo menos 30 mil litros.
Segundo estimativa da EPAGRI, dependendo do tamanho do pomar, da distância em relação ao reservatório e a elevação do terreno, os valores do investimento em bombas e a canalização podem ser maiores. Mas, na média, pra cada hectare o valor varia entre R$ 20 mil a R$ 25 mil.
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