La Niña pode retornar ainda em 2025, alerta OMM
Mesmo com o fenômeno, temperaturas globais seguem acima da média
• Atualizado
O fenômeno La Niña pode voltar entre setembro e novembro de 2025. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) informou na terça-feira (2) que há 55% de chance de que as águas do Pacífico equatorial esfriem o suficiente para caracterizar o fenômeno.
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O La Niña acontece quando a temperatura do Oceano Pacífico central e oriental cai pelo menos 0,5 °C, podendo reduzir a água em média 2 a 4 °C. Apesar desse resfriamento local, a OMM alerta que as temperaturas globais ainda devem permanecer acima da média, por conta das mudanças climáticas causadas pelo homem. Segundo a agência da ONU, isso aumenta a frequência de eventos climáticos extremos e altera os padrões de chuva e calor ao redor do mundo.
No Brasil, os efeitos do La Niña variam conforme a região. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta que, na Região Sul, as chuvas tendem a ser menores e menos frequentes, com possibilidade de longos períodos secos. Já na Região Norte e Nordeste, é comum o excesso de chuva.
“As frentes frias passam mais rapidamente sobre a parte leste da Região Sul e acabam levando mais chuvas para a Região Sudeste, podendo chegar até parte do litoral nordestino. Esse comportamento típico nem sempre ocorre, pois é necessário considerar também outros fatores como a temperatura do Oceano Atlântico (Tropical e Sudeste da América do Sul), que também pode atenuar ou intensificar os impactos do fenômeno”, explica a meteorologista Danielle Ferreira.
Com informações de SBT News.
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