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Projeto de tecnologia

Tecnologia finlandesa será aplicada para combater perdas no sistema de água em São Miguel do Oeste

Na sequência, o trabalho deverá ser replicado em outras regiões

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Reprodução/ Governo do Estado de SC/ Casan
Foto: Reprodução/ Governo do Estado de SC/ Casan

Para trazer a experiência finlandesa no controle de perdas de água, a Casan assinou um Termo de Cooperação Técnica com a empresa UROS, especializada em aplicar Tecnologia da Informação e Internet das Coisas (IoT) a serviço de sistemas de abastecimento.

A UROS iniciou os trabalhos, nesta semana, no Sistema de Abastecimento de São Miguel do Oeste, uma das operações mais complexas do Estado devido a características geográficas e geológicas da região. Na sequência, o trabalho deverá ser replicado em outras regiões.

O projeto de tecnologia será implantado, inicialmente, na área central do município. São Miguel do Oeste tem perda total de 49,9% da água captada, porém, apenas 35% desse índice se refere a Perdas Físicas, ou seja, água não consumida. Cerca de 14% são consideradas Perdas Comerciais, volume consumido sem que a Companhia fature.


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Uma parte dessas perdas comerciais cumprem um importante papel junto à sociedade – são águas potáveis disponibilizadas em áreas de vulnerabilidade social, caminhões-pipas usados em períodos de estiagens ou consertos do sistema e hidrantes a serviço do Corpo de Bombeiros. Uma outra parte das perdas comerciais diz respeito a ligações irregulares e fraudes, que são combatidas sistematicamente.

Com escritório para a América Latina em Campinas (SP), a UROS é especializada em sistemas digitais avançados para implementar soluções tecnológicas que objetivam reduzir as perdas de água. Esse programa conjunto terá duração estimada de seis meses, apresentando ao final um diagnóstico da área avaliada, e que possa ser replicado em outros sistemas gerenciados pela Casan.

O foco principal do trabalho consiste na instalação de sensores específicos para captar dados, que serão transmitidos aos servidores da UROS a cada cinco minutos. Os dados serão analisados através de modelos algorítmicos próprios em uma plataforma “IoT” com inteligência artificial, ciência de dados e “machine learning”. Com base nos resultados, equipes de manutenção serão orientadas a atuar em consertos, reparos ou melhorias que se mostrarem necessárias.

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