Seis cidades de Santa Catarina decretam emergência após temporais intensos
A cidade mais afetada foi Luiz Alves, no Vale do Itajaí, que registrou impressionantes 180,2 mm de chuva em apenas 24 horas
• Atualizado
Seis municípios de Santa Catarina, São João do Itaperiú, Luiz Alves, Balneário Barra do Sul, Petrolândia, Lontras e Ibirama, declararam estado de emergência nesta terça-feira (25), após os fortes temporais que atingiram o estado na segunda-feira (24). A medida é resultado dos prejuízos provocados por chuvas volumosas, alagamentos, deslizamentos e elevação de rios.
Chuva histórica no Vale do Itajaí
A cidade mais afetada foi Luiz Alves, no Vale do Itajaí, que registrou impressionantes 180,2 mm de chuva em apenas 24 horas, valor superior ao esperado para todo o mês de novembro. As chuvas provocaram deslizamentos, elevação de níveis de rios e áreas inteiras da cidade ficaram alagadas, deixando moradores ilhados. Equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) resgataram pelo menos 26 pessoas.
Em Massaranduba, a forte chuva gerou pontos de alagamento por toda a cidade e exigiu a evacuação de duas escolas estaduais.
Por que o estado de emergência?
O decreto implica em mobilização de recursos estaduais para atendimento à população afetada, reparo de infraestrutura e apoio logístico. A Defesa Civil de Santa Catarina já confirmou que 33 cidades registraram ocorrências relacionadas ao temporal, alagamentos, deslizamentos e danos. Segundo a Defesa Civil, mais de 800 residências foram prejudicadas.
De acordo com a Defesa Civil estadual, a intensidade e rapidez da chuva foram provocadas por um ciclone extratropical, que se formou entre o Sul e Sudeste do Brasil.
Situação nas ruas e nas residências
Em Luiz Alves, muitos moradores ficaram isolados por causa da subida dos rios. Massaranduba enfrentou inundações em diversas ruas, escolas foram evacuadas para evitar riscos a estudantes e funcionários.
Com o decreto em vigor, os municípios afetados terão prioridade no recebimento de ajuda emergencial, como distribuição de itens básicos, abrigos e ações para restauração de bens e estruturas. A Defesa Civil do Estado deve continuar com o levantamento de danos, além de monitorar novas frentes de instabilidade.
Também há alerta para que moradores evitem áreas de risco, especialmente encostas e regiões próximas a rios, até que a situação se normalize.
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