Geral Compartilhar
INVESTIGAÇÃO

Polícia Civil investiga cobrança de propina para agilizar obras em Florianópolis

Nova fase da Operação Mão Grande cumpre mandados em Palhoça, na Capital e na sede da Prefeitura; dinheiro e documentos foram apreendidos

• Atualizado

Olga Helena de Paula

Por Olga Helena de Paula

Polícia Civil investiga cobrança de propina para agilizar obras em Florianópolis | Foto: PCSC.
Polícia Civil investiga cobrança de propina para agilizar obras em Florianópolis | Foto: PCSC.

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quarta-feira (25), a 2ª fase da Operação Mão Grande, que apura a cobrança de propina para agilizar procedimentos relacionados a obras em Florianópolis. A ação foi conduzida pela Delegacia Especializada no Combate à Corrupção (DECOR), da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), com o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara Criminal da Região Metropolitana da Comarca da Capital.

As ordens judiciais foram cumpridas em endereços localizados em Palhoça, na Capital e também na sede da Prefeitura de Florianópolis. Durante a operação, foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos e R$ 12 mil em espécie, cuja origem será investigada.

Polícia Civil investiga cobrança de propina para agilizar obras em Florianópolis

A investigação teve início após denúncias de que servidores estariam exigindo pagamento indevido para liberar ou acelerar a tramitação de processos relativos a obras no município. Na primeira fase da operação, a Polícia Civil flagrou a entrega de dinheiro em um parque público da cidade. Um ex-servidor, que atuava como fiscal, foi preso em flagrante com uma quantia em espécie, além de estar portando uma pistola de forma ilegal.

Polícia Civil investiga cobrança de propina para agilizar obras em Florianópolis
Polícia Civil investiga cobrança de propina para agilizar obras em Florianópolis | Foto: PCSC.

Na casa do investigado, outras três armas de fogo em situação irregular foram localizadas, configurando os crimes de posse e porte ilegal de armamento. Também foram apreendidos R$ 11.300, mais de 4 mil dólares e cédulas de outros países da América do Sul.

Com o avanço do inquérito, novos suspeitos foram identificados, motivando o desdobramento da operação nesta quarta-feira. O material recolhido será analisado para esclarecer o alcance do esquema e identificar todos os envolvidos.

O SCC SBT entrou em contato com a Prefeitura de Florianópolis, o espaço segue aberto.

>> Para mais notícias, siga o SCC10 no InstagramThreadsTwitter e Facebook.

Quer receber notícias no seu whatsapp?

EU QUERO

Ao entrar você esta ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

Fale Conosco
Receba NOTÍCIAS
Posso Ajudar? ×

    Este site é protegido por reCAPTCHA e Google
    Política de Privacidade e Termos de Serviço se aplicam.