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DESTAQUE INTERNACIONAL

Pesquisa de SC sobre cubo mágico é publicada em revista internacional

Estudo comprova benefícios do método para o aprendizado e impulsiona ampliação do projeto Magicubo

• Atualizado

Olga Helena de Paula

Por Olga Helena de Paula

Foto: Prefeitura de Brusque/Divulgação.
Foto: Prefeitura de Brusque/Divulgação.

Um estudo conduzido por profissionais da Secretaria de Educação de Brusque, cidade do Vale do Itajaí, sobre os impactos do cubo mágico no aprendizado ganhou reconhecimento internacional ao ser publicado na Revista Europeia de Pesquisa e em Educação Inclusiva. A conquista reforça a relevância do projeto Magicubo, que tem demonstrado avanços significativos no desenvolvimento cognitivo dos alunos.

Os resultados foram apresentados nesta quarta-feira (19) a diretores e coordenadores da Rede Municipal de Ensino. Segundo a pedagoga Érica Garcia, coordenadora do projeto, testes neurológicos comprovaram cientificamente o que os professores já observavam em sala de aula: os alunos que participaram do projeto tiveram um desempenho superior em matemática, leitura e escrita, em comparação a um grupo de controle que não teve contato com a metodologia.

Pesquisa de SC sobre cubo mágico é publicada em revista internacional
Foto: Prefeitura de Brusque/Divulgação.

A pesquisa foi realizada em parceria com o Laboratório de Inovações Educacionais e Estudos Neuropsicopedagógicos (LIEENP), da Censupeg, em Joinville, e com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Exames como eletroencefalograma mostraram que a prática estimula a neuroplasticidade, ativando áreas do cérebro ligadas tanto ao raciocínio lógico quanto ao desenvolvimento da linguagem.

Expansão e inclusão para 2025

Com o reconhecimento do projeto, a Secretaria de Educação planeja expandir o Magicubo para alcançar ainda mais alunos, incluindo crianças com necessidades especiais. Para isso, um novo protótipo foi apresentado: um cubo mágico digital, adaptado para ser manipulado por meio do toque na tela do computador.

Desenvolvido pelo Laboratório Itinerante de Robótica Educacional (Lire), o dispositivo visa tornar o aprendizado mais acessível e inclusivo. “Estamos trabalhando para otimizar essa tecnologia e permitir que mais crianças se beneficiem dos ganhos cognitivos do projeto”, destaca Érica.

Atualmente, o Magicubo já é aplicado em diversas unidades escolares de Brusque, atendendo estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Com metodologia flexível, o projeto acontece tanto no contraturno quanto dentro do horário regular de aula e até mesmo durante o recreio.

Com a validação científica e a ampliação do programa, Brusque se posiciona como referência em inovação educacional, mostrando que o aprendizado pode ser desafiador, envolvente e transformador.

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