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GREVE NA CAPITAL

Impasse na greve dos servidores de Florianópolis; audiência no TJSC termina sem acordo

Nova rodada de negociações está marcada para esta quarta-feira (19), enquanto prefeitura mantém posição contra paralisação

• Atualizado

Olga Helena de Paula

Por Olga Helena de Paula

Foto: TJSC/Divulgação.
Foto: TJSC/Divulgação.

A greve dos servidores municipais de Florianópolis segue sem previsão de término após uma audiência de conciliação realizada nesta terça-feira (18) no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). A reunião, conduzida pela desembargadora Fernanda Sell de Souto Goulart, durou quase três horas, mas terminou sem acordo entre o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) e a Prefeitura da Capital.

Diante do impasse, o Tribunal marcou uma nova tentativa de conciliação para esta quarta-feira (19), às 9h. O objetivo é buscar uma solução negociada para o movimento grevista, que começou no dia 12 de fevereiro e já impacta diversos serviços municipais.

Entenda a greve dos servidores de Florianópolis

Os servidores municipais protestam contra a reforma da previdência proposta pela prefeitura, que, segundo o sindicato, reduzirá os valores das aposentadorias, aumentará o tempo de contribuição e a idade mínima para aposentadoria, além de impor descontos previdenciários para servidores já aposentados.

A prefeitura, por sua vez, argumenta que a reforma é necessária para evitar um colapso financeiro no sistema previdenciário municipal e que a greve foi deflagrada sem a mediação prévia exigida por um acordo judicial firmado em 2024.

Decisão judicial contra a greve

A prefeitura entrou com uma ação na Justiça pedindo a ilegalidade da greve, e o desembargador Luiz Fernando Boller, da 1ª Câmara de Direito Público do TJSC, acatou o pedido, determinando:

  • Retorno imediato dos servidores ao trabalho em até 24 horas, sob risco de penalidades;
  • Desconto dos dias não trabalhados na folha de pagamento dos grevistas;
  • Proibição de qualquer ato que prejudique a prestação dos serviços públicos, sob pena de multa diária de R$ 200 mil.

Mesmo diante da decisão, a paralisação continua. Agora, a expectativa recai sobre a nova audiência desta quarta-feira, que pode definir os rumos da greve na capital catarinense.

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