Estudo da Udesc mostra que a inflação em Florianópolis é a maior entre 17 capitais
A capital catarinense tem 6.98% da inflação acumulada
• Atualizado
Estudo da Universidade Estadual de Santa Catarina (Udesc) mostra que a inflação em Florianópolis é a maior entre 17 capitais nos últimos 12 meses. A pesquisa mostra que em junho, a inflação na capital de Santa Catarina foi de 0,42%, tendo alta acumulada em 6,98%, mais de 1% acima da inflação nacional que é de 5,35%.
Os dados que medem a inflação em Florianópolis são medidos mensalmente, desde 1968, pelo Índice do Custo de Vida (ICV). A medição na cidade é feita por meio de uma parceria entre Centro de Ciência da Administração e Socioeconômicas (Esag) e a Fundação de Estudos Superiores de Administração e Gerência (Fesag).
O que mostra o levantamento
O levantamento aponta que os produtos que lideram a alta da inflação dos últimos 12 meses são o tomate, seguido do mamão e do morango. Segundo a Udesc, a pesquisa tem a mesma metodologia usada pelo IBGE para calcular o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA).
De acordo com o levantamento, os produtos que mais tiveram alta nos últimos 12 meses foram o tomate (34,92%), seguido do mamão (16,91%) e do morango (12,47%). O estudo adota a mesma metodologia usada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o cálculo do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA).
Ranking das capitais
O estudo mostra que apesar do acumulado mais alto dos últimos 12 meses, a tendência nos últimos meses vem sendo de redução.
A pesquisa divulgada mostra que a capital catarinense ocupa o primeiro lugar no ranking da inflação acumulada no primeiro semestre de 2025. Entretanto, se considerar apenas o mês de junho, Florianópolis ocupa a terceira posição entre as capitais com maior inflação.
Sobre o Índice de Preços ao Consumidor de Florianópolis
A pesquisa se baseia em 297 itens e inclui segmentos diversos, como alimentação e bebida, habitação, artigos de residência, vestuário, transporte, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoas, educação e comunicação em geral. É um trabalho mais complexo e abrangente que o cálculo sobre a cesta básica, por exemplo, restrito a 13 itens e usado para avaliar o poder de compra do salário mínimo em relação às necessidades alimentares básicas.
“O índice é importante porque nos fornece um parâmetro local que permite comparar com outras cidades, já que o IBGE não mede a inflação em Florianópolis”, argumenta o coordenador do ICV/Udesc Esag, Hercílio Fernandes Neto.
Com a experiência de quem trabalha na elaboração do indicador desde 1974, quando ainda era estudante do curso de Administração da Udesc Esag, ele destaca o índice como uma informação que interessa a toda a sociedade e enfatiza que desde que começou a ser desenvolvido, nunca deixou de ser divulgado a cada início de mês.
Mais informações podem ser obtidas em udesc.br/esag/custodevida, onde é possível consultar os boletins mensais (desde 2010) e as séries históricas (desde junho de 1994) do ICV/Udesc Esag.
*Com informações Udesc Esag
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